Geral

Clientes da 123 milhas tentam recuperar dinheiro após viagens canceladas

Estima-se que aproximadamente 800 mil consumidores foram prejudicados em todo o Brasil

Redação Folha Vitória

Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

Após a 123 Milhas decretar recuperação judicial, milhares de clientes ficaram sem seus pacotes de viagem e agora buscam ressarcimento. Os clientes da 123 Milhas têm até o final de novembro para consultar a lista de credores da empresa e, se necessário, solicitar a inclusão ou correção dos valores a receber.

Dos milhares de clientes que ficaram sem viajar, está um casal capixaba. Após a empresa entrar com o pedido de recuperação, foi emitido pela 123 milhas um voucher para que um casal cliente da empresa pudesse usar o crédito em outras compras na própria 123 Milhas. 

No entanto, considerando a instabilidade da empresa, essa alternativa não ofereceu segurança ao casal, que optou por adquirir novas passagens para não perder as férias planejadas.

LEIA TAMBÉM: 

VÍDEO | Explosão em estação de trem no Paquistão deixa ao menos 25 mortos

Mais de 100 pessoas esperavam o trem no momento do ataque no Paquistão

Casagrande vai ao Vaticano e convida Papa Francisco para a Festa da Penha

A situação dos clientes da 123 Milhas é complexa. Estima-se que aproximadamente 800 mil consumidores foram prejudicados, o que levou a 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte a estender o prazo para consulta e habilitação de crédito até o dia 26 de novembro, devido ao grande número de credores. 

A Defensoria Pública de Minas Gerais lançou uma cartilha com orientações para que os clientes possam acessar os procedimentos e verificar se estão listados como credores aptos a receber reembolso.

Além do suporte virtual, a Defensoria Pública está oferecendo atendimento presencial para consumidores que estejam com dificuldade de acesso às plataformas online, incluindo o Espírito Santo, onde consumidores afetados já buscaram assistência. 

A empresa declarou que apresentará um plano de recuperação no prazo exigido pela Justiça e que está operando com o objetivo de cumprir seus compromissos financeiros.

Para aqueles prejudicados, a orientação é buscar orientação na Defensoria Pública para garantir a inclusão no processo de habilitação de crédito. A expectativa é que, mesmo com os desafios, os consumidores consigam reaver os valores investidos, embora o processo possa ser longo.

*Com informações da Repórter da TV Vitória, Gabriela Valdetaro.