Marcas Ícones: reconhecimento da propaganda e de seu trabalho genial
PALAVRA DO MERCADO COM FLÁVIA REIS
Tratar marcas como ícones já me faz acreditar que o mercado entende e continua a se fazer entender sobre a importância e a força de uma marca consolidada, que deve ser o princípio de tudo. Um prêmio que entende e premia essa força e que se mantém vivo e eficaz há 10 anos é um sucesso.
Podemos dizer que o papel da comunicação, de modo geral, é desbravador. Somos responsáveis pelo que todos acreditam, ditamos moda, criamos conceitos, reinventamos pessoas e produtos. Isso é mágico e, feito erroneamente, até trágico, mas a comunicação, onde quer que permeia, carrega uma responsabilidade e um desafio com a humanidade.
O Prêmio Marcas Ícones faz parte desse desafio de continuar apostando na propaganda e, por meio dela, consolidar e fortalecer marcas em um mundo que está se ajustando novamente, um mundo que, durante esse período tão desafiador da humanidade, se perdeu em conceitos equivocados de como lidar com a divulgação de seus negócios e marcas. Isso só faz com que a legitimidade e a necessidade do Prêmio Marcas Ícones seja gigante.
A premiação reconhece as características de uma marca ícone, que passam por sua comunicação clara, honesta e real, em sintonia exata com o que entrega para o
consumidor, cliente. Memorável? Ah, uma marca memorável passa por sentimento, pelo que ela gera de emoção na mente do consumidor, por momentos marcantes. Vamos sempre ter a Coca-Cola como referência direta de todos esses atributos. Uma marca fortalecida em todos os tempos por memórias afetivas em todas as suas campanha publicitárias e tratada com a importância e a legalidade com que uma marca deve ser tratada. E aí a venda é sempre consequência desse genial trabalho.
Enquanto agência, nosso maior desafio foi, é e vai continuar sendo manter viva a importância e o respeito pela comunicação de uma maneira geral e sempre deixar claro para esta e para as próximas gerações que marca se faz com um trabalho efetivo e genial de um publicitário, de vários publicitários, dentro de uma caixa maravilhosa que se chama agência de propaganda, que consegue fazer de um “M” um dos maiores share do mundo. Já o consumidor que consome McDonald’s, e não sanduíche, continua o mesmo, afinal, ele quer as mesmas coisas e vai continuar querendo, o que muda são somente os canais para atingi-lo. A experiência de hoje é a mesma de 30 anos atrás, ou muito mais tempo, só darmos uma olhada na série “Mad Men”.