Marcas precisam tornar o mundo melhor
Hoje em dia, as empresas, realmente, não estão mais preocupadas apenas em ganhar a preferência de compra do seu cliente. Elas estão mais preocupadas em ocupar um lugar no coração das pessoas, mesmo que isso não seja transformado em consumo, inicialmente. E elas já entenderam a importância de estar no coração das pessoas.
A responsabilidade social das marcas cresceu e tomou uma dimensão diferente. Antes, usava-se esse termo para vender uma imagem de uma boa empresa, e que muitas vezes não se traduzia no que era a sua realidade de ação. Agora, sobretudo com as redes sociais e outras formas de comunicação pela internet, a visibilidade é muito maior e a informação circula muito mais rápido (às vezes, instantaneamente). As marcas entenderam que o seu engajamento é um dos bens mais importantes e que elas precisam zelar por seu valor.
E quando falo em valor, falo em algo que não pode ser traduzido em dinheiro, custo ou preço. É algo que se traduz em uma qualidade que transmite às pessoas a sua percepção e o que as marcas têm de positivo ou negativo, o que faz a diferença junto a elas.
As marcas que entendem essa dinâmica procuram investir em não só parecer que têm valor. Elas têm buscado atuar de forma a realmente agregar valor, agregar algo que transcende o custo ou o preço de um produto ou serviço. Elas têm buscado mostrar que podem oferecer algo mais, mais do que está somente em seu escopo de atuação, seja na produção de um bem, seja na venda de um produto ou serviço. Mais do isso, elas entendem que precisam tornar o mundo melhor de alguma forma, mesmo começando no seu entorno.
Essas marcas saem na frente na mente (lembrança e conhecimento mais duradouros) e no coração (envolvimento e relacionamento mais profundos) das pessoas.
Marlon Pagoto, Planejamento e Mídia da Chuva Comunicação Viva