O sempre forte poder de uma boa ideia
Eventos como Marcas Ícones devem sempre se incentivados e fortalecidos, pois quem ganha com isso não são apenas as marcas, mas todo o mercado de propaganda. É um evento que nos fortalece, traz referências, aponta tendências e que certamente contribui para o aumento da qualidade da propaganda capixaba.
Nós já acompanhamos muitas transformações no mercado publicitário. E a chegada da internet como meio de comunicação é a mudança mais relevante dos novos tempos. Mas em cada uma dessas mudanças houve algo que se manteve sempre forte: o poder de uma boa ideia. Por isso, acho que este deve ser sempre a essência do que fazemos: criar e se adaptar às novas maneiras de se comunicar, se relacionar e gerar resultados.
E como “menos é mais”, segundo o velho ditado da publicidade, para ser uma marca ícone, é preciso muito trabalho, planejamento, estratégias corretas e criatividade. Não existe uma fórmula mágica para o sucesso. O que existe é um trabalho de comunicação profissional e bem feito. Empresas que se atentam para isso com certeza caminham à frente.
Além disso, lembrança é ainda mais importante do que o consumo propriamente dito. Uma relação de consumo dura apenas a validade do produto, mas tornar-se uma lembrança é algo muito mais profundo no coração do consumidor. Na lembrança, nasce a propaganda boca a boca, que até hoje é uma das melhores formas de gerar credibilidade para uma marca.
Na construção dessas marcas memoráveis, as agências são fundamentais. Fazer uma boa comunicação envolve o trabalho de diversos setores e pessoas com conhecimentos especializados. E esse universo só pode ser encontrado em uma agência de propaganda. Além disso, as agências contam com ferramentas de estudo e pesquisa e know-how estratégico e criativo, que são essenciais em um mundo cada vez mais cheio de informações minuto a minuto.
Recentemente, a pandemia acelerou um processo que já era anunciado, de digitalização dos processos e aprimoramento das relações virtuais. Também trouxe consigo uma crise, infelizmente. E, dentro dela, lidamos com consumidores mais desconfiados e cautelosos, que aprimoram as pesquisas e adiam um pouco a decisão de compras. Com isso, a publicidade precisa lançar mão de estratégias integradas, ainda mais bem elaboradas e também segmentadas na realização de seu papel.
Adilson Lourenço
Presidente da Artcom Comunicação