Para serem ícones, marcas precisam de capacidade de adaptação
A importância e a credibilidade de Marcas Ícones é chancelada pelo seu aniversário de uma década. Influenciando e tornando-se referência para cases de sucesso, além de ajudar e transformar a relação entre agência de publicidade e cliente, que são indicados pelas suas performances. Ganha a marca, que tem seu valor agregado elevado a cada edição do prêmio; ganham as agências, que passam a ter uma vitrine conceitual e de tendências criativas, e ganha o mercado, que busca novas ideias e investimentos para melhor atender seu público.
A premiação de Marcas Ícones ajuda não só na “autoestima” do mercado publicitário capixaba, mas também movimenta as empresas que buscam aperfeiçoar seu negócio neste momento tão difícil. A comunicação no atual cenário tem como papel fundamental desconstruir o que chamamos de “wall garden” e buscar alternativas de acesso a dados que não nos restrinjam a novos insights para construção de campanhas mais assertivas e inteligentes.
Na C3 comunicação, acreditamos que o principal atributo para uma marca se tornar ícone é a capacidade de adaptação. Mas isso só será possível se a empresa conseguir manter a motivação de sua equipe, encorajando (sempre) a inovação. Dessa forma, sem dúvidas, teremos uma marca forte – o que acreditamos que toda marca deve ser. E quando ela tem seu propósito entendido com clareza, torna-se memorável.
Cabe ressaltar que a lembrança está muito ligada a momentos pessoais, e estes nem sempre estão ligados as nossas preferências de consumo. O público está cada vez mais agrupado em nichos ou clusters. O que significa que as marcas estão transformando seus produtos/serviços em bens “personalizáveis” para agradar um gosto bastante específico, quase que particular. Um outro aspecto é a pessoa admirar uma marca por um propósito defendido, mas, por algum motivo, não consumir aquela marca (preço, necessidade ou adaptação de uso etc.).
Aliás, hábitos e padrões de comportamento mudaram de forma bastante acelerada. Dadas as limitações que a pandemia trouxe, muitos consumidores tiveram a sua primeira experiência de compra on-line. As marcas perceberam que podem ampliar (e muito) o seu negócio e passaram a fazer investimentos relevantes no meio digital. Muitos descobriram que esse horizonte vai muito além do Google e Facebook, de tráfego e funil de compras.
Diante deste atual cenário, as agências de publicidade têm uma responsabilidade muito grande quanto à construção de uma marca memorável. Primeiramente, para entender o comportamento das pessoas no atual contexto: elas estão mais frágeis e ansiosas e, por isso, precisamos tornar os processos de nossos clientes lineares e totalmente compreensíveis pelo seu público. A C3 comunicação acredita que inovar é a solução para se manter firme em qualquer momento de mercado e aposta em ferramentas digitais (nacionais e internacionais) para auxiliar em novos projetos para nossos clientes.
Vivemos em construção permanente. E isso vale para a vida pessoal e a profissional. O dinamismo, cada vez mais acelerado das coisas, é uma realidade a qual aprendemos a nos adaptar desde o primeiro ano de agência. Falando da C3 comunicação, nascemos do varejo e temos muito orgulho disso. As mudanças são encaradas como possibilidade de continuar aprendendo e de apresentar novidades para nossos clientes. É bem desafiador e motivador. Gostamos disso e está em nosso DNA esse ritmo.
Carol Dardengo
Diretora executiva da C3 Comunicação