Pesquisa referencia o trabalho de agências e departamentos de marketing
Mercado publicitário, profissionais de marketing e representantes das empresas mais lembradas em Marcas Ícones 2022 participaram da apresentação da pesquisa nessa segunda-feira, dia 21, no Sheraton Hotel. Quem explicou a metodologia do estudo e apresentou os resultados por categorias foi Daniel Sonvezzo, da Kantar Insights, instituto que realiza a pesquisa.
Neste ano, não houve mudança na metodologia em relação ao ano passado, mas uma nova categoria foi inserida no segmento de veículos: Autopeças. Representante da Nacional Peças, empresa que ficou em primeiro lugar nessa categoria inédita, Charles Perim da Cruz se mostrou muito orgulhoso pela lembrança, especialmente porque neste ano a empresa completa 50 anos de atuação. “Esse tipo de pesquisa é importante para a gente saber se está indo na direção certa e se está fazendo um bom atendimento ao cliente. São 50 anos dedicados ao mercado capixaba, e isso, para a gente, é um orgulho muito grande.”
O gerente comercial da Proteinorte, detentora da marca Kifrango, Gleydson Colombo, reforça que a empresa ser a mais lembrada é, na verdade, uma responsabilidade muito grande. “Mais importante do que ser citada numa pesquisa de lembrança de marca é fazer sempre o melhor para estar entre os melhores. Por isso, para nós, estar nessa lista é sempre motivo de muito agradecimento.”
O diretor-executivo da Prósper Comunicação, Fernando Lisboa, ressalta que é por meio do resultado de pesquisas como Marcas Ícones que é possível balizar as estratégias, principalmente as voltadas para lembrança de marca, à parte institucional e branding, afinal, se as marcas têm bons resultados e índices de lembrança, é porque as estratégias foram bem construídas e estão dando certo.
“É muito importante a gente ter um estudo e um recorte da visão do poder das marcas, principalmente no mercado regional. Quando a Rede Vitória traz o Marcas Ícones, a rede traz uma análise do trabalho que empresas, marcas, agências e departamentos de marketing estão realizando. Isso nos ajuda a ter informação de qualidade, para que possamos trabalhar as estratégias, mudar de rumo ou confirmar se aquele é o caminho correto. O mercado regional precisa dessa leitura, as marcas locais precisam desse tipo de informação”, reforça o diretor.
Além disso, para Fernando, o fato de a pesquisa ser de lembrança de marca torna o estudo ainda mais sensível à realidade. “Marcas ícones é uma pesquisa que pega o consumidor desarmado, sem vício. Ele precisa responder o que ele traz na memória, na mente, o que o marcou em algum momento, aquele produto ou serviço com o qual ele se identifica. Essas respostas promovem um tipo de leitura com muito mais sensibilidade em relação ao impacto que as marcas têm.”
Mídia na C3 Comunicação, Claudio Batista acredita que Marcas Ícones é uma pesquisa fundamental. “Ela traça um norte do trabalho que vem sendo feito com as marcas, o quanto ele está sendo eficaz, de onde vem a lembrança e, até mesmo, por que essa lembrança às vezes não é satisfatória. É um estudo importante para saber como a marca está sendo vista e o que precisa ser feito para ela ser mais bem enxergada.”
Para ele, Marcas ícones é um estudo que precisa ser lido também pelas marcas que não foram citadas pelos consumidores. “É fundamental se perguntar o que está faltando na comunicação, até porque muitas vezes a marca é muito consumida, mas seu nome não é lembrado. Há várias leituras que podem ser feitas a partir do resultado.”
Para o presidente da Danza Estratégia e Comunicação, Luiz Roberto Cunha, Marcas Ícones é uma pesquisa que baliza o trabalho das agências. “É um estudo essencial. A gente aguarda ansioso a chegada da pesquisa, até mesmo porque os clientes também aguardam por ela para ter a referência do trabalho que é desenvolvido ao longo do ano.”
Ele acredita que neste ano, depois de dois anos de pandemia declarada, Marcas Ícones traz um retrato ainda mais fiel de como as marcas se comportaram. “Com esse resultado é que vamos verificar se a comunicação foi adequada ao momento.”