Quadrilha que atirou em PM em Iriri é identificada e presa durante operação
Fotos de integrantes da quadrilha, que teriam sido tiradas pelos policiais que tentavam identificar suspeitos armados durante a realização de um luau, teriam motivado o crime
Quatro suspeitos de integrarem uma quadrilha, e responsáveis pelo roubo de um aparelho celular, que resultou em um policial militar baleado e um dos assaltantes mortos, foram presos na tarde da última terça-feira (28), em Anchieta.
De acordo com informações do delegado Augusto Giorno, fotos tiradas pelo casal Camila Belgis, e o namorado, Lucas dos Santos Lajes, policiais militares que estavam à paisana e registravam o luau, realizado na praia da Areia Preta, para identificar suspeitos que estavam armados no local, teriam motivado o crime.
“Os policias tiravam as fotos para identificar os criminosos com objetivo de pedir reforço. Mas, os suspeitos identificaram que estavam sendo fotografados e tentaram subtrair os telefones celulares dos policiais”, explica o delegado.
Os suspeitos tentaram roubar o celular da policial. Lucas reagiu e acabou baleado. Mesmo ferido, ele chegou a entrar em luta corporal com os suspeitos e atirou contra um dos criminosos, Geanderson da Conceição Rosa, de 22 anos, conhecido como ‘Gege’, morreu no local.
O policial militar foi atingido com cinco tiros. Ele recebeu os primeiros socorros no hospital de Piúma, e foi transferido de helicóptero para um hospital particular de Vitória, onde permanece internado com ferimentos graves.
Durante a ação da Polícia Civil, foram identificados e presos na localidade de Mãe-Bá, em Anchieta: David Santos da Costa, de 21 anos, preso por roubo majorado por lesão corporal grave, associação criminosa e porte de arma; Carlos Eduardo Correa Pereira, de 25; Jonh Lenon Soares Braga, de 26, e Matheus de Freitas Trindade, de 23, todos por roubo majorado por lesão corporal grave e associação criminosa.
"As prisões contaram com total apoio e participação dos policiais militares de Piúma", completa Giorno. Os suspeitos foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Marataízes.