Grupo acusado de envolvimento em morte é de jovem é preso em VV
Um dos adolescentes apreendido tem 15 anos de idade e, segundo a polícia, uma vida marcada por crimes. O menor é apontado como autor do disparo que matou um jovem de 17 anos
Uma organização criminosa que agia em Vila Velha foi desarticulada na manhã deste sábado (27). Segundo a polícia, três adolescentes faziam parte de uma gangue que colecionava passagens pela Justiça.
Um dos adolescentes apreendido tem 15 anos de idade e, segundo a polícia, uma vida marcada por crimes. O menor é apontado como autor do disparo que assassinou um jovem de 17 anos, na manhã do último sábado (27), no bairro Boa Vista I, em Vila Velha.
“Escola não leva nada a ninguém a nada não”, disse o adolescente sem demonstrar arrependimento sobre o crime. Quando questionado pela reportagem o que espera para o futuro, o infrator respondeu: “Matar, roubar e traficar”.
Ainda na noite do último sábado (27), outro adolescente também foi apreendido por envolvimento no crime. O menor se recupera de uma tentativa de homicídio que sofreu, onde foi baleado 13 vezes. Aos 17 anos, o jovem acumula 48 passagens pela polícia.
Segundo o próprio adolescente, o infrator também abandonou a escola e entrou mundo do tráfico de drogas por revolta, depois do pai, que tinha envolvimento com entorpecente, ser assassinado.
Outro menor, de 16 anos, também foi apreendido. Segundo a polícia, foi ele quem levou a vítima até um beco onde foi executada. O adolescente não deu detalhes sobre o crime e preferiu não conversar com a equipe de reportagem da TV Vitória/Record.
Os três jovens teriam agido sob ordem de Josias Bayer Coutinho. O homem seria o gerente do tráfico de drogas da região de Boa Vista I. A vítima assassinada teria uma dívida com Josias.
O suspeito foi o último a ser detido. O suspeito estava em casa quando foi abordado pelos policiais. O homem tentou fugir e chegou, inclusive, a pular de uma altura de quatro metros, mas o rapaz foi encontrado escondido dentro de um banheiro, em uma residência vizinha.
“A investigação constatou que a vítima era traficante de drogas e tinha uma dívida de entorpecente. Nós conseguimos desmantelar uma quadrilha em 24 horas, desde os executores até o mandante”, diz o delegado Rodrigo Sandi Mori.