Polícia

Moradora de Vitória pede corrida por app para receber TV, mas aparelho some

De acordo com a vítima, o motorista alegou ter sido parado em uma blitz, mas ele sumiu após dizer que foi levado para uma delegacia

Redação Folha Vitória

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Uma mulher passou por uma situação inusitada ao solicitar um motorista de aplicativo para transportar uma televisão até sua residência. O que inicialmente parecia ser um processo simples, acabou se tornando um verdadeiro problema.

Segundo relato da mulher, a corrida foi solicitada por meio de um aplicativo de transporte, com o objetivo de levar a televisão da casa de sua irmã, na Serra, até sua residência em Vitória

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No entanto, a situação se complicou quando o motorista informou que havia sido parado em uma blitz na Avenida Marechal Campos, alegando que os policiais solicitaram a nota fiscal do produto.

"Fiquei aguardando o motorista até 19h. Ele tava demorando demais. Mandei mensagem pra ele e nada dele me responder. Aguardei. Quando deu 19h05, ele me ligou falando que tava parado numa blitz, que os policiais estavam pedindo a nota fiscal da televisão. Eu desci com a nota fiscal no endereço que ele estava", disse.

A mulher se dirigiu ao local indicado pelo aplicativo, mas para sua surpresa, não encontrou nem o motorista, nem os policiais militares que supostamente estariam realizando a blitz.

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Ela recebeu outra ligação do motorista, informando que havia sido levado para a delegacia, que supostamente ficaria na Reta da Penha.

Ao chegar à localidade mencionada, a mulher constatou que não havia nenhuma delegacia nas proximidades e, para piorar a situação, perdeu o sinal de GPS que estava usando para rastrear a localização do motorista.

Ela buscou ajuda junto ao delegado local, que afirmou não ter conhecimento de nenhuma blitz na Avenida Marechal Campos, em Vitória.

"Conversei com o delegado, que falou que não tinha aparecido nenhuma ocorrência do caso naquele dia e na Marechal Campos não tem blitz, não acontece blitz, nunca aconteceu", relatou a vítima.

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De acordo com a mulher, a história começou quando ela adquiriu a televisão em uma loja na Serra. Devido à falta de serviço de entrega em Vitória, sua irmã ficou responsável por guardar o aparelho. Assim, a corrida de aplicativo foi solicitada para levar a TV da casa da irmã, na Serra, até a residência da mulher.

A vítima registrou um boletim de ocorrência e vem tentando resolver a situação junto ao aplicativo de transporte responsável pela corrida. 

"Até hoje eles não me falaram nada. Fui até a central deles, falaram que ficava na Enseada do Suá, não encontrei com eles também, falaram que mudou e tá em Vila Velha. To no prejuízo com uma televisão que eu nem terminei de pagar", disse.

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Ela revelou que a televisão seria importante para seus filhos, que são autistas, e agora precisa lidar com a resolução desse incidente enquanto cuida de seu bebê recém-nascido.

"Tem 19 dias que eu ganhei neném, estou de resguardo. Eu vim atrás dele, não encontrei com ele. Tô aí, até hoje na luta", comentou.

A Polícia Civil informou que a vítima registrou a ocorrência, na noite do último domingo (18), na Delegacia Regional de Vitória e o caso segue sob investigação.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa responsável pelo aplicativo, mas até o momento não houve retorno.

*Com informações do repórter Gabriel Cavalini, da TV Vitória/Record TV