Polícia

Um ano após morte da mãe, assassinada a golpes de machado, filhos pedem por justiça; suspeito continua foragido

Filhos da vítima convivem com o sofrimento e cobram a prisão do assassino

Foto: diulgação

Um ano após a morte da auxiliar de serviços gerais, Noeme de Souza, os filhos da vítima continuam convivendo com o sofrimento da perda e cobram a prisão do assassino. Segundo a família, até hoje, eles não tiveram novidade sobre a investigação. Para os filhos, não é fácil conviver com a dor de perder a mãe de uma forma tão brutal.

Poucos dias depois do crime, a filha mais velha de Noeme, de 20 anos, que morava em Viana, se mudou para casa da mãe, onde o crime aconteceu, para cuidar dos irmãos mais novos. "Eu que tenho que dar apoio para eles. Eu lido mais com eles. Precisamos conversar e explicar o que aconteceu tentando amenizar a dor deles", relatou a filha.

Para ela, uma das coisas mais difíceis é ficar na casa e conviver com as memórias. Segundo a família, Noeme era caseira, adorava plantas e gostava de cuidar dos filhos.

A Polícia Civil informa que o inquérito foi concluído e relatado à justiça em agosto de 2019, com autoria identificada e representação pela prisão preventiva do autor, indiciado por homicídio qualificado por feminicídio. O suspeito encontra-se foragido. A partir da conclusão do Inquérito Policial qualquer agência de segurança pública pode dar cumprimento ao mandado de prisão.

Entenda o caso

Noeme tinha 38 anos e em junho do ano passado, ela foi ferida com golpes de machado na cabeça, dentro de casa pelo companheiro identificado como Sebastião Nonato Pessoa, em Nova Canaã, em Cariacica. Um dos filhos, de nove anos, presenciou a cena e ficou ao lado da mãe até o dia amanhecer, quando a vítima foi levada para o hospital, em estado grave. Ela chegou a ficar internada na UTI do Hospital São Lucas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O suspeito que é o ex-marido da vítima, continua foragido.

Na época, a família disse que não entendeu o motivo de tanta violência. Segundo eles, o casal vivia bem e as brigas aconteciam só quando eles bebiam no fim de semana. Aparentemente, o marido era calmo e não tinha ciúmes. 

*Com informações da repórter Aline Proença, da TV Vitória/ RecordTV


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