Polícia

Secretaria de Segurança descarta ordem vinda de presídios para ataques a ônibus na Grande Vitória

A secretaria descartou também que grupos criminosos do estado do Rio de Janeiro tenham orquestrado os ataques.

Fogo assustou moradores Foto: Divulgação

Após os incêndios a dois ônibus na Grande Vitória, em pouco menos de 24 horas, a Secretaria de Estado de Segurança Publica (Sesp) negou que ordens dadas de dentro de presídios tenham provocado as chamas nos coletivos. De acordo com a Sesp, a ideia é totalmente descartada, já que a inteligência da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) descartou  a hipótese.

Os dois órgãos estudam apenas, se o primeiro incêndio, ocorrido na noite da última sexta-feira (12), no bairro São Conrado, em Cariacica, tem alguma ligação com o incêndio provocado na madrugada de domingo (14), em Marcílio de Noronha, Viana.

A secretaria descartou também que grupos criminosos do estado do Rio de Janeiro tenham orquestrado os ataques. A assessoria da Sesp informou que o grupo de inteligência do Espírito Santo mantém contato contínuo com a Secretaria do Rio de Janeiro. O órgão carioca afirma que as imigrações de criminosos acontecem dentro do próprio Estado.

Apesar dos recentes casos de violências no Espírito Santo, envolvendo morte de policial, e bilhetes com conteúdos de ameaças aos militares, e a recente ocupação do Batalhão de Missões Especiais (BME), em Central Carapina, está descartada a hipótese de instalação de Unidades Pacificadoras no Estado, como existe no Rio de Janeiro. Para profissionais oficiais de segurança do Estado, a Polícia Militar consegue entrar em todos os locais considerados violentos no Espírito Santo, o que não oferece necessidade de instalação de Upps.

De acordo com a Polícia Civil, os dois casos serão investigados, mas ainda não há confirmação sobre o motivo dos crimes. O Sindicato das Empresas de Ônibus e a Ceturb vão esperar as investigações da polícia para comentar os casos.