Polícia

Padrasto é suspeito de abusar sexualmente da enteada de 10 anos em Vitória

O homem, de 26 anos, está preso desde janeiro de 2015. Segundo a polícia, os estupros aconteceram durante seis meses, quando o suspeito ficava sozinho em casa com a vítima

Investigações sobre os abusos sexuais foram feitas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Foto: Divulgação

Um homem de 26 anos, que está preso desde janeiro deste ano, acusado de cometer diversos crimes, foi autuado mais uma vez nesta quinta-feira (29), dessa vez por estupro de vulnerável. Segundo a polícia, ele é suspeito de abusar sexualmente da própria enteada, em Vitória, quando a menina tinha apenas 10 anos.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que foi acionada pela mãe da vítima. Os crimes foram constatados por meio de exame de conjunção carnal, realizado no Departamento Médico Legal (DML).

De acordo com o titular da DPCA, delegado Lorenzo Pazolini, os abusos aconteceram por seis meses, entre junho de 2014 e janeiro de 2015. A vítima, no entanto, não soube dizer quantas vezes foi estuprada pelo padrasto.

Ainda segundo o delegado, o suspeito morou com a mãe da vítima por cerca de um ano, em Vitória. O bairro onde eles moravam e a identidade do suspeito não foram divulgados pela polícia, para não expor a vítima.

De acordo com as investigações, os abusos aconteciam no momento em que a mãe da menina saía de casa, deixando a criança sozinha com o padrasto. "Como ele era foragido da Justiça, não tinha emprego fixo e vivia fazendo 'bicos'. Ele falava com a mãe da vítima que iria sair para trabalhar e realmente saía, mas para beber. E quando voltava para casa, encontrava a criança sozinha e praticava os abusos", contou Lorenzo Pazolini.

De acordo com o delegado, a menina só foi contar para a mãe sobre os abusos depois que o suspeito foi preso, em janeiro de 2015. Segundo Pazolini, contra ele havia mandados de prisão em aberto por homicídio, roubo, receptação e corrupção de menores.

Agora ele responderá também por estupro de vulnerável e, segundo o delegado, poderá ficar preso de oito a 15 anos por esse crime.