Morte de TH: suspeitos do crime se sentiram afrontados, diz polícia
Os dois autores do crime, Ericson Henrique Lopes Avila, de 25 anos, e Roger Costa Andrelino, de 26 anos, foram presos no dia 5 de julho de 2024
Os dois suspeitos da morte de Thiago do Nascimento Muniz, vulgo “TH”, de 29 anos, teriam se sentido “afrontados” pela vítima, que seria líder do tráfico do Morro da Conquista. É o que aponta as investigações da Polícia Civil do crime registrado no dia 11 de fevereiro, em um “baile do Mandela”, no bairro Nova Palestina, em Vitória.
Os dois autores do crime, Ericson Henrique Lopes Avila, de 25 anos, e Roger Costa Andrelino, de 26 anos, foram presos no dia 5 de julho de 2024. Eles eram considerados os principais traficantes de Nova Palestina.
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Em coletiva realizada nesta quarta-feira (11), o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, delegado Ramiro Pereira Diniz, destacou que a vítima foi morto porque os assassinos se sentiram “afrontados pelo grupo da vítima”.
"Thiago foi junto como um grupo até o bairro Nova Palestina para curtir a festa, até então as facções não estavam em guerra, mas não eram aliadas no tráfico. Chegando lá, Roger e o Herique, presos pela DHPP em julho, se sentiram afrontados por algumas pessoas que o Thiago tinha levado", descreveu o delegado.
Ainda segundo o delegado, a vítima teria levado homens que teriam participado de homicídios anteriores e foram tirar satisfação. “Na discussão começou uma troca de tiros intensa”.
Durante a troca de tiros, Thiago foi baleado com 27 tiros. Além disso, outras duas pessoas foram vítimas de bala perdida.
“Essas pessoas estavam ali e não tinham nenhum envolvimento com o tráfico de drogas, estavam apenas aproveitando o baile”, narrou.
As prisões de Ericson e Roger foram realizadas no dia 5 de agosto, no bairro Nova Palestina, em Vitória. Os acusados estavam em casas distintas, entretanto, não tiveram tempo de fugir da Polícia Civil.
Os criminosos foram indiciados por homicídio quadruplamente qualificado, por motivo torpe, impossibilitando a defesa da vítima, perigo comum e corrupção de menores, porque contavam com a presença de dois adolescentes.