Polícia

Família pede por Justiça durante o enterro de vítima de ataque no Centro de Vitória

O motorista foi assassinado no domingo. Junto com ele, outros quaro homens ocupavam o veículo, um passageiro também morreu e outros dois ficaram feridos

Foto: Reprodução

Na tarde desta segunda-feira (05) familiares e amigos de Adriano Ferreira do Amaral prestaram a última homenagem a rapaz, que foi morto em um ataque no Centro de Vitória. Adriano estava dirigindo, quando um carro parou do lado e disparou contra o veículo em que ele estava. Outras 4 pessoas estavam com ele no momento do atentado. Em meio ao sentimento de comoção e tristeza pela perda de um ente querido, a família pede por justiça.

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O enterro aconteceu no cemitério de Maruípe, em Vitória, e a tia da vítima garantiu que o rapaz era honesto e que não conhecia os passageiros que estavam no veículo com ele. 

Segundo informações da polícia, Adriano morava na mesma região que os ocupantes do carro, no Morro do Moscoso, na capital. De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, os passageiros do veículo possuem passagem pela justiça.

Um dos passageiros do veículo, identificado como Kelvim Filgueira da Silva de 28 anos, chegou a ser socorrido mas não resistiu aos ferimentos e também morreu. Outros dois ocupantes ficaram feridos e levados para o hospital. Apenas um terceiro rapaz, que também estava no veículo não foi atingido e prestou depoimento à polícia para dar mais detalhes do que aconteceu antes do crime.

Conflito de informações

O rapaz que sobreviveu ao ataque disse aos policiais que o grupo teria ligado para Adriano para pedir uma corrida de maneira particular, fora do aplicativo. Eles saíram da Rua da Lama, em Vitória e foram em direção à Praia da Costa, em Vila Velha, onde ficaram até às 16h do domingo e por fim, teriam ido em direção do Centro de Vitória, onde aconteceu o ataque.

A polícia informou que Adriano trabalhava como motorista de aplicativo, mas a tia do rapaz garantiu que essa não era a função dele e que na verdade, ele seria garçom desde os 15 anos de idade e que teria dado apenas uma carona para os rapazes.

Adriano Ferreira do Amaral deixa a esposa e dois filhos, um menino de 17 anos e uma menina com apenas um ano de idade.

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* Com informações da repórter Milena da Silva Martins, da TV Vitória/Record TV.