Ministério fantasma
Abandonado desde 2015, o ministério que abrigava o Comando do Exército e consome dos cofres públicos cerca de R$ 100 mil por mês, segue sem previsão de reforma. Procurada pela Coluna, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério da Economia, posiciona que o edifício foi entregue ao Ministério da Saúde. A reforma deverá custar mais de R$ 100 milhões de reais. Já foram gastos cerca de R$ 6 milhões na manutenção do prédio desde que foi desocupado pelo Exército.
Tratativas
Sem prever data, o Ministério da Saúde se limita a informar que iniciou as tratativas e estudos necessários à viabilização da reforma, “o que inclui o dimensionamento do projeto e de custos”.
Aluguel
Enquanto o prédio segue abandonado e sem previsão de ser reativado, a União desembolsa milhões de reais por ano em aluguel de prédios para abrigar órgãos.
Vale
A mineradora Vale pagou, no último dia 17, R$ 14 milhões para ressarcir os gastos que a União teve durante o rompimento de barragem em Brumadinho (MG). Caso seja verificado que mais gastos extraordinários foram realizados — já que ainda estão sendo realizadas ações —, a Advocacia-Geral da União fará novas cobranças.
PEC
Deputados e senadores que passam férias em suas bases eleitorais são pressionados por prefeitos que pedem a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 188/129) do Pacto Federativo que prevê a extinção de municípios.
Arrecadação
De acordo com a proposta, o município com menos de 5.000 habitantes e arrecadação própria menor que 10% da receita total será incorporado pelo município vizinho. A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) diz que “causa indignação a falta de diálogo com prefeitas e prefeitos no encaminhamento dessa proposta unilateral”.
Mínimo
O emprego intermitente, categoria criada pela reforma trabalhista, inflou os últimos dados oficiais de geração de emprego. A modalidade, no entanto, abriu brecha para remunerações inferiores a um salário mínimo, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Ação
A Federação Catarinense de Municípios entrou com ação para suspender o edital da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que trata da licitação para concessão da BR-101 Sul.
Tarifas
A entidade questiona os critérios utilizados pela agência e a cobrança abusiva das tarifas. Procurado pela Coluna, o ministério da Infraestrutura diz que a ação da Federação está sendo analisada pela ANTT. A agência não se pronunciou até o fechamento desta edição.
Observador
O ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acompanha hoje, como observador internacional, as eleições parlamentares extraordinárias do Peru.