Começa esquentar o clima na disputa pelo comando da Assembleia

Depois de um período de marasmo na Assembleia em torno da escolha para os nomes para presidência e comissões da Casa, o clima finalmente começou a esquentar. Hoje já se falam em tramas, articulações e até traições, enredos de dar inveja a qualquer escritor de folhetins. O deputado Sérgio Borges (PMDB), único que se declarou candidato, já diz que se sentiu traído pelo colega Rodrigo Chamoun (PSB), que acabou cedendo às tentações, mesmo que ainda não oficialmente, para disputar o cargo com o apoio do explosivo Theodorico Ferraço (DEM).

Consenso
Apesar de estar armada uma divisão de poderes entre Ferraço e Borges, com Chamoun no meio do fogo cruzado, os pretendentes ao cargo ainda insistem em pregar o discurso do consenso mesmo com o racha declarado. O socialista, que até então não tinha colocado sua candidatura, com o apoio de Ferraço está mais fortalecido.

Maioria
Antes de jogar a toalha, na contabilidade feita nos corredores do Legislativo, Ferraço tinha “apoio” de mais de 20 deputados. Mas com a entrada do governador Renato Casagrande (PSB) no jogo, muitos deles acabaram mudando de lado. Casagrande agora terá um problemão pela frente. Caberá a ele fazer um arranjo em que todos saiam satisfeitos. É uma tarefa difícil, principalmente porque ele não deve querer ter a oposição de Theodorico Ferraço no seu Governo.

Despedida
Ao deixar a presidência do Banestes, o ex-presidente Roberto Penedo fez questão de cumprimentar com um aperto de mão todos os servidores do banco. Passou em cada sala dos noves andares do prédio que abriga a instituição e recebeu o carinho de todos por onde passava. Foi bonito…!

Bruxa solta
A onda de exonerações chegou ao gabinete da deputada Luzia Toledo (PMDB). Dizem nos corredores da Casa que a peemedebista está revoltada com a demissão do seu assessor Sérgio Lemos, já que ele teria sido mandado embora e ela nem foi comunicada.

Salário menor
No Diário do Poder Legislativo desta terça-feira (25) foi publicada a informação de que o coordenador do Serviço de Audiofonia da Assembleia, Jorge Galveas, foi exonerado do cargo de servidor Legislativo e nomeado como adjunto Legislativo. Com isso, o salário que beirava R$ 3 mil passou para pouco mais de R$ 1 mil. O servidor diz que não vai tomar posse no novo cargo.