Hartung sai de cena e deixa holofotes para Casagrande

O ex-governador Paulo Hartung (PMDB) fez questão de sair de cena sem fazer pronunciamentos e fugindo dos holofotes. Após passar a faixa para o governador Renato Casagrande (PSB) todos os convidados foram acompanhar o discurso do novo chefe do executivo capixaba, mas Hartung preferiu se retirar e deixar todas as atenções voltadas para seu substituto. No dia em que foi assistir à missa no Convento, já tinha dito que não faria discurso, porque o dia era de Casagrande, que segue à frente do Palácio pelo menos nos próximos quatro anos. Se Hartung continuará mesmo longe do grande público, isso só o tempo dirá…!

Despedida

Enquanto acontecia a solenidade para o discurso do governador, na praça João Clímaco, o ex-secretário de Saúde Anselmo Tozi observava tudo de uma das janelas do Palácio Anchieta. Ao perceber que tinha sido visto, acenou e momentos depois já estava entre os demais convidados acompanhando tudo de perto com outras autoridades políticas.

Prestígio

O senador Ricardo Ferraço (PMDB) antecipou o retorno da viagem que fazia aos EUA para participar da posse de Casagrande. O governador fez questão de destacar seu desprendimento em ter deixado a candidatura ao Governo para disputar o Senado. “Não vou chamá-lo de ex-vice-governador. Prefiro senador Ricardo Ferraço”.

Poema

A poetiza capixaba Elisa Lucinda roubou a cena e chegou a declarar poemas durante a solenidade. Emocionou o publicou ao dizer que o Espírito Santo não é mais o patinho feio do país e que sempre foi uma soldado no exército do bem para construir a identidade do capixaba.

Cerimonial

Ao contrário do pessoal da Assembleia, o cerimonial do Palácio perdeu o controle da solenidade. Deputados e autoridades estavam perdidos sem saber por onde entrar e onde sentar. O lugar reservado para a imprensa foi “invadido” pelos convidados. Ainda bem que não choveu, porque senão a situação seria mais complicada.

Calorão

Os jornalistas que cobriram a posse do governador Renato Casagrande (PSB) na Assembleia passaram sufoco na sala destinada à imprensa. Ao contrário do plenário, lá o calor beirava o insuportável. Sem contar no barulho da porta, que toda vez que era aberta provocava insatisfação nos colegas que faziam a cobertura.