Élio Bahia deixa DNIT dizendo que é amigo do povo

Depois de uma longa novela que se arrastou nos últimos anos, a saída de Élio Bahia se confirmou oficialmente nesta sexta-feira (8). A transferência de cargo aconteceu em clima de emoção por parte de Bahia. Em seu pronunciamento deu a entender que foi injustiçado pelas críticas. Com voz embargada, disse que nunca fez distinção de pessoas. Sempre atendeu (vejam só) desde o cidadão que mora embaixo da ponte até o diretor de uma grande empresa. “Sou assim, sou popular. Sou amigo do povo”, disse.

Desempregado
Após oito anos à frente do órgão, o ex-superintendente diz que agora está desempregado e busca uma colocação no mercado de trabalho. Indicado como cargo de confiança do PR, partido do senador Magno Malta, Bahia diz que agora vai colocar o currículo na rua e procurar emprego. 

Substituto
Apesar do comando do DNIT continuar nas mãos do PR, o novo superintendente Halpher Luiggi diz que sua função no órgão é estritamente técnica, seguindo uma orientação da presidente da República, Dilma Roussef. Ele garante que não é filiado a nenhum partido e nem pretende ser. “Servidor público filiado a partido político é complicado”, disse.

Relacionamento
Uma das principais críticas que houve por parte dos colegas da imprensa era que Elio Bahia dificilmente respondia às demandas dos jornalistas. Ele disse que era apenas um para atender todo mundo. Esse problema, pelo visto, está perto do fim. Luiggi diz que pretende montar uma assessoria de imprensa e até ouvidoria no órgão para melhorar o relacionamento com mídia e a população.

Massacre
A tragédia que aconteceu no Rio de Janeiro, onde um atirador matou várias crianças, sensibilizou o país. O governador Renato Casagrande (PSB) ligou para o chefe do Executivo carioca para demonstrar solidariedade. Afirmou que o Estado vai fortalecer o projeto Patrulha Escolar, que já estava dentro do planejamento estratégico, para evitar que esse tipo de tragédia aconteça por aqui!

Lentidão
O próprio governador reconheceu que, apesar da grande quantidade de agendas com ministros em Brasília, não estão tendo os resultados esperados, pelo menos não com tanta agilidade. Segundo Casagrande os resultados são pequenos, mas o Governo não vai perder as esperanças.