Briga de cachorro para a bancada capixaba em Brasília no segundo semestre

Cachorros grandes

O semestre promete ser de muita briga para a bancada capixaba em Brasília. Tem disputa por direito de Royalties do petróleo e a  reforma tributária. As duas batalhas, se perdidas, darão um bom prejuízo ao Estado. Mas a bancada se articula para não perder em nenhum dos dois casos e já tem estratégias montadas para evitar a perda de recursos. Os maiores adversários são as representações do Nordeste, numerosas e com grande peso. A maior aliada é a Constituição, que garante direitos. Pois então, à guerra!

PR e as estradas

A atitude da presidente Dilma tem eco entre os parlamentares capixabas. O senador Ricardo Ferraço apoia a “faxina” promovida pelo Governo Federal na pasta dos Transportes e pede apuração rígida. Sobre a atuação da representação do PR no Estado, o senador também pede apuração rigorosa, mas teme pela paralisação da importante obra do Contorno. É um impasse: tem que parar para evitar gasto excessivo. Não pode parar porque é essencial para a Grande Vtória. Se correr o bicho pega e se ficar…

Comissão

A Comissão de Infra-estrutura do Senado deve pedir os documentos de todas as obras que foram feitas pelo DNIT sem licitação. Quer investigar por que a exceção virou a regra e as concorrências públicas foram deixadas de lado.

Jânio em Colatina

Em visita a Colatina, em plena campanha a presidência, Jânio Quadros discursou em praça pública, foi ovacionado e depois foi direto para a coletiva de imprensa. Ao chegar ao teatro do tradicional Colégio Marista, ele procurou os jornalistas e viu… dois. Um da Rádio Difusora e outro do Jornal Colatinense. Janio perguntou onde estavam os outros e teve como resposta: “Todos os representantes da imprensa do nosso município estão aqui. Só tem eles!”. Jânio atendeu a todos, sem exceção, na maior cortesia. A história aconteceu entre 1959 e 1960.

Início de carreira

Quem entrevistou o então futuro presidente do Brasil foi o novato Gerson Camata, nos primórdios da carreira de locutor., na Rádio Difusora.

Cheiro

Sobre a mudança de partido anunciada e cogitada por políticos de Vila Velha, um nome de peso do município opina sobre a troca: “Não vão mudar não. Apesar da turbulência, tudo fica como está. Gambá cheira gambá”. Com todo respeito.

Lá pelo Sul

O deputado federal Camilo Cola foi ligado a obras supostamente irregulares de um viaduto no município. O Dnit, sempre ele, decidiu desapropriar um terreno do deputado peemedebista no valor de R$ 101,7. A verba seria disponibilizada por uma emenda votada pelo próprio deputado, no valor de R$ 9,5 milhões. Moradores acionaram o Ministério Público porque não queriam sair da área que seria desapropriada e a obra foi paralisada pela Justiça. A assessoria do deputado esclareceu que a área dele, de aproximadamente 30 metros quadrados, faz parte do terreno de uma empresa do grupo Itapemirim e ele só votou uma emenda beneficiaria a cidade. Na área será construído um viaduto, para dar mais segurança a quem chega a Cachoeiro.

Pela faxina

A assessoria de Camilo Cola disse também que ele apoia a presidente Dilma em uma “faxina” no Dnit e no Ministério dos Transportes, para acabar com os indícios de corrupção.