Hartung entra na briga para garantir royalties do Estado

Um dos principais articuladores junto ao Governo Federal para vetar a emenda Ibsen, que retirava cerca de R$ 1,8 bilhão do Estado, o ex-governador Paulo Hartung voltou à cena para brigar pelas receitas do Estado. Em entrevista exclusiva ao Folha Vitória, a primeira que falou sobre o assunto após deixar o governo, Hartung condenou o projeto do senador Vital do Rêgo que gera perda de R$ 700 milhões em 2012 e afirmou a proposta cria uma “cultura do vale tudo” e que o que se vê no quintal do vizinho pode pular a cerca para pegar”.

Coisas de política
Quem esteve na sessão para a votação do projeto no Senado até o final da noite da última quinta-feira, foi o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix, escalado para acompanhar tudo de perto. Disse que saiu de lá com estômago embrulhado diante de tantas manobras que acabaram garfando as receitas do Estado.

No grito I
O senador Magno Malta (PR) ficou com os ânimos exaltados na sessão da votação do novo projeto dos royalties. O republicano tentou defender as receitas no grito, mas não teve sucesso. Após a derrota, disse que o “caminho contra esta desonestidade é o STF” e já que é assim é hora de debater também os royalties da mineração!

No grito II
Malta, que até então tinha a presidente Dilma Roussef (PT), como queridinha, mudou o discurso. Em seu pronunciamento, se dirigiu à petista e disse: “Que brincadeira é essa? O que vocês estão fazendo não é honesto”, disse o senador um tanto quanto exaltado.

Moquecada
O escândalo dos vereadores de Vila Velha, que pagaram até moqueca no final de semana com dinheiro do contribuinte, já virou piada. Dia desses, um garçom de restaurante de Vitória surpreendeu a todos quando foi pedida a nota fiscal. Em tom de piada, perguntou se o cliente queria que colocasse no documento gastos com casquinha de siri e moqueca. Pelo visto não tem mais ninguém levando os parlamentares a serio.

Fazendo média
O secretario de Ação Social de Vila Velha, Andinho Almeida (PMDB), está querendo limpar a barra dos colegas. Ele retorna à Câmara no mês que vem e deve protocolar projeto reduzindo o número de vereadores de 21 para 17. A alegação é de que a Casa não tem estrutura para abrigar tanta gente. Sem contar os gastos, inclusive com a moqueca.