Semana decisiva com registro de candidaturas

Colunista interino: Ramon Ribeiro

Termina na próxima quinta-feira, o prazo para o registro das candidaturas. A semana começou com reuniões para afinar, de fato, quem serão os candidatos a prefeito e a vice. Ainda há, oficialmente, muita indefinição em relação – principalmente – a quem serão os vices. Nem todo mundo bateu o martelo! Tem candidato, sendo desmentido por coligações. Tem partidos que se afinam, mas não chegam a um consenso em relação aos nomes. É assim na Grande Vitória e no interior. Enquanto em Vitória tucanos e peemedebistas já se afinaram, no interior do estado é preciso correr contra o tempo. Dizem que em Domingos Martins todos os partidos estão namorando o PMDB, o problema é que tem nome de peemedebista que nem em sonho será aprovado, tamanha a rejeição popular.

Tá claro?
Depois de se reunir na Capital, a Frente Independente Vitoria Que dá Certo (PRP, PTN e PHS) decidiu deixar “bem claro” que não se coligou a nenhum candidato. A coligação diz que está, sim, conversando com todas as siglas. A nota foi divulgada, depois de o candidato a prefeitura de Vitória Luciano Rezende (PPS) ter dito, publicamente, que já estava fechado com a Frente Independente. Ainda não!

A vice
Falando nisso, quem será o vice ou, melhor, a vice de Luciano Rezende? O que se comenta é que o PP já tem o nome da candidata. A esposa de um dos principais nomes do partido. Pelo menos seria essa, a intenção dos progressistas. Vamos esperar pra ver?

São Pedro
Homens ao mar e mulheres também. A candidata a prefeitura de Vitória Iriny Lopes (PT) participou, no final de semana, da 84ª Procissão Marítima de São Pedro. Há quem diga que a petista foi agradecer o apoio, que recebeu do PSB. Os socialistas ainda não revelaram, oficialmente, quem será o vice. O nome mais cotado continua sendo o do vereador de Vitória Sérgio Magalhães, o Serjão, que até então seria candidato a prefeitura.

Criatura
Tanta indefinição não é à toa. Afinal de contas, a escolha do vice é quase que um casamento. Se houver companheirismo e cumplicidade vai bem. Caso contrário, a criatura pode se rebelar contra seu criador. Podem virar inimigos mortais. Se é que isso existe em política. Exemplos não faltam na Serra, em Cariacica, em Linhares, e por aí vai… Antigos aliados voltam a se enfrentar nas urnas este ano e prometem aquecer a corrida eleitoral. Bom pro eleitor, que não deve ter uma campanha morna.