Protesto da CUT-ES faz crítica a Casagrande e cria saia justa

A tradicional manifestação da CUT-ES, realizada todos os anos na Praia de Camburi, já não é mais a mesma. Pelo menos não no número de pessoas. A quantidade de manifestantes foi bem menor do que em anos anteriores. Os trabalhadores, pelo visto, decidiram curtir o feriado ensolarado em outras atividades. Apesar de menos manifestantes, assim como acontece anualmente, não faltaram críticas ao governo estadual. O que acabou criando uma saia-justa, já que estavam no evento o vice-governador Givaldo Vieira (PT), e a senadora Ana Rita (PT), ambos (ainda) na base aliada do governador Renato Casagrande.

Tudo parado
Durante o protesto, o presidente da CUT-ES, José Carlos Nunes, afirmou que caso o governo não atenda a pauta de reivindicação dos trabalhadores até o mês de agosto o Centro de Vitória vai parar com várias manifestações feitas pelos sindicalistas. Entre os pedidos, a criação de uma Universidade Pública Estadual e a instituição de um Piso Salarial Estadual superior ao valor do salário mínimo.

Tecnologia
Durante sessão de prestação de contas do governador Renato Casagrande, na Assembleia, muitos deputados utilizaram seus smartphones para fazer suas perguntas. “Não tenho tablet e vou usar esse meu telefonezinho aqui”, disse o deputado Euclério Sampaio (PDT) ao ler suas considerações.

Novo visual
Quem apareceu de novo visual na Assembleia Legislativa foi o secretário da Casa Civil, Luiz Ciciliotti (PSB). O deputado José Esmeraldo, que baixou a guarda após fazer críticas ao Governo, disse que a nova barba do secretário pode ser fruto de muitas emoções. Só não disse quais emoções seriam essas…

Críticas
Na mesma sessão, o deputado Hércules Silveira (PMDB) disse que não ia ficar rasgando seda ao Governo porque a situação dos hospitais públicos não é das melhores. Mas logo em seguida, reconheceu o esforço para que o atendimento à população seja menos caótico. Mordeu, mas depois assoprou.

Queda de braço
Em Guarapari, o comentário que circula nos bastidores da prefeitura é que a relação do prefeito Orly Gomes (DEM) com o controlador-geral Márcio Siqueira não é das melhores. Tudo por causa de questões salariais. Gomes teria mandado projeto para a Câmara para reduzir os vencimentos referentes à função de Siqueira. Dizem que o clima pesou.