Samba dá o tom da campanha na quadra da MUG

mugO último ensaio na quadra da escola de samba Mocidade Unida da Glória (MUG), no último domingo, ficou pequeno para tantos políticos e pré-candidatos. Os petistas eram maioria na agremiação de Vila Velha. Por lá estiveram, por exemplo, a deputada Iriny Lopes, o ex-prefeito João Coser, e o vice-governador Givaldo Vieira. A bateria parou o samba para os discursos das autoridades, que assinaram um documento permitindo que a escola utilizasse um terreno anexo à quadra durante 25 anos. Chamou atenção a quantidade de políticos para assinar o documento. Até o prefeito de Cariacica (?), Geraldo Luzia, o Juninho (PPS), foi convidado para registrar a “autorização” para a cessão do espaço que pertence ao Governo do Estado. Folião ficou sem entender, mas no final tudo acabou em samba e fogos de artifício.

Campanha
Após o discurso de Givaldo, candidato a deputado federal, o presidente da escola, Robertinho da MUG, disse que a escola estava junto com que estava ajudando agremiação. Em seguida soltou mais uma: “Cadê João Coser, nosso futuro senador?”.

Saia justa
O prefeito de Vitória, Luciano Rezende, apareceu na MUG após uma maratona de visitas às quadras de outras escolas da Capital. Chegou lá deu de cara com os petistas. Alguns até preferiram passar longe do prefeito, que é declaradamente apoiador do projeto de reeleição do governador Renato Casagrande. Mas foi na hora que todos ficaram lado a lado no palco que o constrangimento ficou mais evidente. Logo após os discursos, Luciano correu para a quadra da Piedade, reduto eleitoral dos militantes do PT.

Quórum
Depois de ter sido criticado por usar a tribuna para se autopromover, o deputado Hércules Silveira (PMDB), disse, durante sessão nesta segunda-feira, que não vai se preocupar mais com quem vai ser o primeiro a chegar. Mas vai ficar de olho em quem será o último a sair. A preocupação é para garantir o quórum, principalmente durante a campanha eleitoral, quando o plenário fica esvaziado.

Contra o Palácio
Da Tribuna do plenário, o deputado Euclério Sampaio (PDT) voltou a criticar a subserviência da Assembleia diante do Executivo. Em seu discurso, disse que o Legislativo deixou de ser a “Casa do Povo” para virar escritório do Palácio Anchieta.

Pinto no lixo
O final de semana foi de muita emoção para o deputado Claudio Vereza (PT). Ele deixou a cadeira de rodas de lado e foi levado pelo prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), seu genro, para um banho de mar durante o lançamento do projeto Praia Acessível. Ao lado dos netos, o petista era só alegria, já que foi a primeira vez que teve a chance de mergulhar no mar da Capital.
luciano