Apesar de não ter sido reeleito, o governador Renato Casagrande (PSB) contou com um grande aliado na busca por votos. O prefeito de Viana, Gilson Daniel (PV), se licenciou da prefeitura para se dedicar à campanha de Casagrande e foi um importante cabo eleitoral. Na Grande Vitória, desbancou o prefeito Luciano Rezende (PPS) e conseguiu fazer do socialista o líder de votos no município que administra com quase 18 mil votos contra pouco mais de 12 mil do ex-governador Paulo Hartung (PMDB). O resultado representa ainda que os moradores da cidade estão aprovando gestão após dois anos de mandato.
Confiança
Em coletiva na tarde desta segunda-feira, Casagrande se pronunciou sobre o resultado das eleições. Fez críticas a Hartung e garantiu que fará oposição ao seu futuro Governo. Confidenciou ainda que até por volta das 17h30 ainda acreditava que iria para o segundo turno.
Troca de comando
A eleição no Estado acabou, mas o clima entre Casagrande e Hartung continua de poucos amigos. Por conta disso, já circula nos corredores do Palácio Anchieta a informação de que o socialista fará uma viagem no fim do mandato e deixará a responsabilidade de passar a faixa para o sucessor para o vice, Givaldo Vieira (PT).
A revanche
Eleito com recorde de votos para deputado federal, o ex-prefeito Sérgio Vidigal (PDT) deu o troco no seu principal rival, o prefeito Audifax Barcelos (PSB). O socialista foi o mais votado quando disputou eleição para a Câmara e derrotou o pedetista na disputa pela prefeitura da Serra.
No Palácio
Após ficar de fora da Assembleia Legislativa em 2015, o deputado Élcio Alvares (DEM), que sempre se mostrou fiel a Hartung, já deve ter nova função no próximo Governo. Está cotado para ser chefe da Casa Civil, cargo que é responsável pelas articulações. Esse papel Élcio já fez outras vezes, a mais recente quando foi líder de Casagrande no plenário.
Ressaca
A primeira sessão na Assembleia após as eleições foi de plenário vazio e sem quórum para votações. O clima foi de ressaca para os derrotados e de comemoração para os reeleitos. Foi um dia também sem quórum. O deputado Gilsinho Lopes (PR) criticou a ausência do presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), que se tivesse presente projetos da pauta poderiam ser aprovados.