Demissão em Vila Velha abre crise entre Rodney e Palácio Anchieta

prefeitura_de_vila_velha__51309492dbAs demissões de servidores e secretários, além da extinção de seis secretarias na prefeitura de Vila Velha abriu uma crise entre o prefeito Rodney Miranda (DEM) e o Governo do Estado. Segundo o democrata, com a reforma haverá uma economia de R$ 20 milhões, recurso que será aplicado em obras de macrodrenagem. Em entrevista, Rodney, aliado de primeira linha do governador eleito Paulo Hartung (PMDB), criticou o governador Renato Casagrande (PSB) e garantiu que o corte foi necessário porque o Palácio Anchieta não fez investimentos necessários na cidade para evitar áreas atingidas pelas chuvas.

Contra-ataque
Coube ao secretário da Casa Civil, Tyago Hoffmann, rebater as críticas de Rodney. Segundo ele, Casagrande sempre tratou Vila Velha de forma republicana e ironizou ao dizer que o prefeito deve estar acostumado a viver no tempo de perseguição política, mas que esse não é o comportamento da atual gestão.

Mais rebate
Hoffmann aprovou a reforma em Vila Velha, mas deu uma nova cutucada no prefeito.  Afirmou que Rodney está mal informado ou mal intencionado para dar esse tipo de declaração contra o Governo. Lembrou que Casagrande esteve várias vezes na cidade para inaugurar obras e que nos seus quatro anos foram repassados R$ 858 milhões para o Executivo.

Climão
A demissão em massa promovida por Rodney está causando um tremendo mal estar no próprio Executivo. Secretários exonerados alegam que sequer foram comunicados e souberam da demissão por meio de porta-voz do prefeito. Que deselegante!

Corte em família
Um dos atingidos pela guilhotina foi o secretário das Relações Institucionais Sérgio Gianordoli. O que se comenta nos corredores da prefeitura é que ele seria um dos mais prejudicados, já que o filho e a nora ocupam cargos na secretaria de Trânsito. Todos, no entanto, terão que limpar as gavetas.

Explicações
Na próxima segunda-feira, o secretário estadual de Saúde, Tadeu Marino, estará na Assembleia Legislativa para prestar contas do mandato à frente da pasta. A expectativa é de que a bancada aliada ao governador eleito Paulo Hartung (PMDB) não vai dar trégua nas críticas à sua gestão.

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