É sempre assim! Na troca de governo, os novos governantes antes mesmo de assumirem o cargo já começam a se preocupar com as dívidas que vão herdar dos seus antecessores . O problema já atinge o governador eleito Paulo Hartung (PMDB) e as equipes de transição já começam a trocar acusações sobre a situação financeira do Estado. Segundo o coordenador do peemedebista, Haroldo Correa, Hartung vai herdar uma dívida de R$ 7 milhões, a mais alta já registrada na história recente do Estado.
A equipe do governador Renato Casagrande (PSB), no entanto, se defende e diz que o socialista entrega as chaves do Palácio Anchieta com as finanças equilibradas, com o Estado sendo um dos menos endividados do país.
Como sempre acontece, o discurso do próximo Governo deve ser de reequilibrar as contas no primeiro ano de mandato. As mudanças, para colocar o Espírito Santo no rumo do desenvolvimento, como Hartung costumava a falar durante a campanha, devem demorar um pouco para aparecer. Foi assim no seu primeiro mandato, quando o Espírito Santo estava mergulhado em uma crise financeira e política.
É claro que agora a situação é muito diferente, mas se as contas realmente não estão batendo é sinal de que a gestão não vai entrar nos trilhos da noite para o dia. Será preciso um tempo de readaptação.
Embora venha pregando que não pretende disputar a reeleição em 2018, o discurso de Hartung pode mudar já no seu primeiro mandato. A alegação é de que o período pode ser pequeno para fazer tudo que precisa ser feito para sacudir o Espírito Santo. Nos bastidores, há quem duvide de que ele ficará somente quatro anos no poder. É esperar para ver…
Leia mais sobre o cenário político: