A entrada do delegado Fabiano Contarato no PSDB no apagar das luzes conforme o jornal Folha Vitória divulgou em primeira mão acendeu o alerta no grupo político do presidente do Bandes, Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), até então cotado para ser o pré-candidato do partido na disputa pela prefeitura de Vitória em 2016. Internamente há rumores de que o partido tentava buscar um nome com plumas renovadas, já que Luiz Paulo foi derrotado de virada pelo prefeito Luciano Rezende (PPS) nas últimas eleições e saiu do pleito enfraquecido. Nos bastidores, já há comentários questionando o verdadeiro motivo para a saída do delegado da direção do Detran-ES em agosto deste ano. Na época, ele alegou que estava deixando o órgão por problemas de saúde. Já lá atrás poucos acreditaram nessa versão…
Penas renovadas
A chegada do “Xerife do Trânsito” sem muito alarde pode representar a tal mudança que os tucanos procuravam. Embora Contarato tenha propagado uma candidatura ao Senado e, logo em seguida, recuou, é inegável que seu capital político desperta atenção apesar da sua instabilidade para lidar com assuntos ligados ao jogo político.
Bicada amiga
Além de Contarato, outro nome que chega ser cogitado para a disputa é o do deputado Sérgio Majeski, que ensaiou uma saída do ninho, mas acabou recuando. Com três possíveis nomes para a disputa, o PSDB terá que escolher entre a renovação e a tradição. E o cenário tem mostrado que o eleitor busca mudança. Nesse contexto, Luiz Paulo leva desvantagem. Majeski diz que se sente feliz com o reconhecimento do seu trabalho e que, embora remota, a possibilidade não está descartada.
A cena se repete
Mais uma vez os deputados estaduais fizeram feito diante dos convidados para falar na tribuna popular na Assembleia Legislativa. Antes da participação da comunidade, já não havia quórum suficiente para votações. Quando a sessão foi suspensa aí que o plenário esvaziou de vez.
Alfinetada
Durante o encontro, houve reclamação por conta da redução no número de contratação de professores surdos e ausência do cargo específico para professores de Libra, já que os que entram são beneficiados pelo sistema de cotas para deficiente. O deputado Sérgio Majeski defendeu a inclusão desses profissionais e alfinetou a deputada Luzia Toledo (PMDB), presidente da comissão de educação, que já tinha deixado o plenário. Disse que seria bom que ela e outros membros da comissão estivessem presentes para participar do debate.
Folia na crise
Após a prefeitura de Vitória repassar para a Liga das Escolas de Samba (Lieses) a responsabilidade pelo Carnaval, o vereador Davi Esmael (PSB) tem disparado mensagens comemorando a economia de R$ 3,5 milhões que será feita após a decisão. Em junho, o socialista, que faz parte da bancada evangélica, enviou proposta para o Executivo pedindo que a prefeitura dividisse com outras empresas os custos da folia. “Em um momento de crise é preciso cortar o que não é necessário”, justifica.
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