Com a imagem desgastada nacionalmente e com nomes fortes para lançar uma candidatura competitiva na próxima eleição municipal, o Partido dos Trabalhadores (PT) no Espírito Santo busca uma solução em seus quadros para tentar voltar a ocupar o Executivo, assim como fez durante oito anos na gestão do ex-prefeito João Coser. A tarefa não vai ser fácil, já que nem o próprio Coser estaria disposto a enfrentar as urnas. Uma possibilidade seria o do ex-secretário de Saúde José Carlos Reblim. Outra opção que vem sendo trabalhada é o do também ex-secretário Alexandre Passos. Há ainda uma corrente, que não desiste da ex-deputada Iriny Lopes, que já foi derrotada nas últimas eleições.
Alianças
Internamente há quem diga que por falta de nomes competitivos, o partido deveria fazer uma aliança e abrir mão da candidatura própria. Mas com quem o PT iria se aliar? PSDB? São rivais históricos. PPS? O partido faz críticas à atual administração. PMDB? Embora seja aliado nacionalmente, o possível candidato da sigla, Lelo Coimbra, não esconde o descontentamento e os ataques contra a presidente Dilma. Realmente não está fácil ser o PT.
Dilema que se repete
E não é só em Vitória que o PT encontra dificuldades para emplacar candidato. Em Vila Velha, por exemplo, o problema é o mesmo. Sem nomes fortes, uma aposta seria o da ex-senadora Ana Rita, reprovada nas urnas quando disputou vaga na Assembleia Legislativa.
Mais dilema
Na Serra, o partido a aposta mais forte é do deputado Givaldo Vieira, que já vem percorrendo o município ouvindo a população. Mas elegê-lo não vai ser fácil com a disputa polarizada entre Audifax Barcelos e Sérgio Vidigal. Só em Cariacica é que o PT vislumbra uma luz no fim do túnel com o nome do deputado Hélder Salomão. A sorte está lançada.
De olho
Em discurso na Câmara, o vereador Max da Mata (PSD) avisou que vai ficar de olho na prefeitura de Vitória e acompanhar mais de perto o Diário Oficial todos os dias. Segundo ele, há rumores de que esteja acontecendo uma oferta de cargos em troca de apoio político.
Meia média
Embora novo adversário do prefeito Luciano Rezende (PPS), Max preferiu não jogar a culpa no prefeito. Durante o discurso, afirmou que sabe que esse não é o perfil de trabalho do prefeito, mas pode ser que pessoas próximas a ele pode estar fazendo isso sem seu conhecimento.
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