Rede no Estado perde filiados após Lei da Reforma Eleitoral

Não se sabe se foi propositalmente, mas o fato é de que a nova Lei da Reforma eleitoral, publicada na última quarta-feira, vai frustrar os planos da Rede de conseguir novos filiados com mandato. É que pela nova regra, aqueles que saírem de seus partidos sem uma justa causa correm o risco de perderem o mandato. A resolução anterior permitia a troca em caso da migração ser para uma nova legenda. E o especialista em direito eleitoral Ricardo Wagner Viana Pereira explica que a partir de agora não há mais essa brecha. “Quem se filiou antes do dia 30 continua valendo a regra anterior”, destacou. Para outro especialista, Marcelo Abelha, a troca partidária pode ser feita sem risco desde que seja 30 dias do período de filiações. “É a demonstração de que o partido é apenas uma exigência formal da constituição para a candidatura”.

Armação
Para Gustavo de Biase, líder da Rede no Estado, a medida foi feita de caso pensado pelo Governo. Só no Espírito Santo, a legenda tinha a expectativa de ter três deputados estaduais, mas ficou só com um. Nas câmaras municipais atualmente são 30 vereadores, mas podia chegar até 60. De Biase, no entanto, acredita em uma luz no fim do túnel. “É algo que certamente será questionado com uma ação de inconstitucionalidade”, acredita.

Mistério
O deputado Amaro Neto faz mistério sobre sua candidatura a prefeito. Promete divulgar nesta sexta-feira para qual partido vai migrar e em qual município poderá ser candidato. O meio político está na expectativa.

Debandada
Mais um integrante do PSB anuncia que vai deixar a sigla. Desta vez é o ex-vereador de Vitória Luiz Paulo Amorim. De olho nas eleições de 2016, Amorim decidiu buscar abrigo no PV. Ele promete concorrer novamente a uma das cadeiras da Câmara da Capital.

Fã do Raul
Durante entrevista à Rádio Universitária, o vereador Luiz Emanuel, que deixou o PSDB e migrou para o PPS, disse que foi obrigado a deixar o partido e deu uma alfinetada nos que defenderam sua saída. Afirmou que há militantes que se filiam aos partidos apenas para disputar eleição. No final ainda deu recado para os que lhe criticam pelas mudanças em sua carreira política. “Prefiro ser essa metamorfose ambulante a ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

Cadê o cerimonial?
Durante sessão solene de entrega dos títulos de cidadão vitoriense, promovida pela Câmara de Vitória, houve uma sucessão de erros nos nomes dos homenageados, troca de certificados e até falta de cadeiras para a composição da Mesa. O vereador Zezito Maia, folclórico do jeito que é, protestou e sentou no chão.

Mais gafes
O promotor Marcelo Santos, um dos homenageados, foi surpreendido ao ser chamado para discursar em nome dos demais agraciados pelo título. Meio sem graça, antes de iniciar o pronunciamento já lembrou o convite não tinha sido combinado. Água só mesmo para a Mesa dos vereadores.

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