A chegada da “onda de lama”, causada pelo rompimento das barragens da Samarco em Mariana, Minas Gerais, foi o principal assunto da sessão desta segunda-feira na Assembleia Legislativa. Deputados usaram a tribuna para pedir que a empresa fosse responsabilizada pelo desastre ambiental que vai causar por conta do acidente. Para isso, uma comissão de parlamentares foi criada para acompanhar a situação dos impactos que a lama vai causar em três municípios capixabas. O presidente será o deputado Da Vitória (PDT), vice Dary Pagung (PRP) e a relatora será a deputada Eliana Dadalto (PTC). Além deles, outros 10 parlamentares também integram a comissão. Por conta dos trabalhos, a Assembleia suspendeu todas as votações previstas para esta semana, já que a comissão estará envolvida no monitoramento dos trabalhos e não será possível ter quórum necessário para a apreciação dos projetos. O presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), diz que a Assembleia não vai ficar de braços cruzados e vai se colocar ao lado da população que poderá ser afetada com os efeitos do rompimento das barragens.
Atrasados
A solenidade de assinatura do reinício das obras do Porto de Vitória começou com quase uma hora de atraso. O motivo: o ministro dos Portos, Helder Barbalho, e a senadora Rose de Freitas (PMDB) chegaram atrasados. E olha que o ministro usou um helicóptero para se locomover até o Palácio Anchieta.
Falha técnica
Com todos os convidados presentes, o cerimonialista do Palácio, Eduardo Santos, pediu para que todos se posicionassem para a execução do hino nacional. Todos de pé aguardando o início da cerimônia e nada. Santos pediu desculpas e avisou que não teria o hino por causa de uma falha técnica.
Prestígio
O deputado Lelo Coimbra (PMDB) mostrou que está com prestígio com o ministro. Em seu discurso, Barbalho fez questão de cumprimentar a bancada em nome do peemedebista, já que os dois tiveram encontro recentemente para tratar da retomada da obra.
Partiu, Codesa!
Após a solenidade no Palácio, Hartung dispensou o motorista e dirigiu o carro oficial em direção à Codesa. De carona, estavam o ministro, a senadora Rose de Freitas, o deputado Lelo Coimbra e o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, André Nassar. Foram ver de perto a situação atual do porto.
Livres da taxa
Depois de muita luta, as Paneleiras de Goiabeiras, o Instituto Braille, a APAE de Vitória, a Pro-Matre e a Obra Social Nossa Senhora das Graças – Salesiano, ficarão livres das taxas de marinha. Além disso, as cinco instituições serão anistiadas das dívidas com a União, que chega a R$ 700 mil. A conquista se deu após o deputado Lelo Coimbra, presidente da Comissão Especial na Câmara para tratar o tema, conseguir incluir na lei o fim da taxa para instituições filantrópicas. Lelo e o grupo de representantes estiveram na Superintendência de Patrimônio da União (SPU) para conhecer os documentos necessários para formalizar a conquista da lei.
Promessa
O superintendente do aeroporto de Vitória, João Marcos Coelho Soares, esteve na Assembleia nesta segunda-feira e confirmou a promessa de que as obras de ampliação do terminal serão entregue dentro do prazo previsto, em 2017. De acordo com Soares, a fase é de construção do sistema de pistas, e a nova torre de controle já está pronta.
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