O prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), começou o ano de 2016 com o pé no freio. Com os efeitos da crise de 2015 ainda em evidência no Executivo, novos cortes de despesas já estão sendo analisados por sua equipe. Há uma expectativa de que servidores com cargos comissionados sejam exonerados em breve. Nos corredores do Executivo há rumores também de que secretarias como a de Meio Ambiente e Serviços sejam fundidas, mas a prefeitura ainda não confirma a informação. A explicação oficial é de que a estrutura utilizada para o funcionamento das pastas será unificada. Ou seja, o mesmo espaço poderá ser utilizado por mais de uma secretaria. Outros ajustes também não estão descartados. A crise, pelo visto, continua…
De olho em 2016
Depois que a Coluna divulgou a informação de que o presidente da Assembleia Legislativa, Theodorico Ferraço (DEM), deve mesmo trabalhar para eleger sua mulher, Norma Ayub, na prefeitura de Itapemirim, a rádio corredor da Casa traz novidades sobre o caso. No fim do ano passado, a atual vice-prefeita, Viviane Peçanha, foi vista com frequencia no gabinete da presidência.
Em crise
Viviane assumiu a prefeitura durante um período em que o atual prefeito Luciano Paiva (PSB) ficou afastado do Executivo por determinação judicial. Ele foi acusado de irregularidades na contratação de shows artístico. Ao conseguir voltar, a relação do prefeito e da vice ficou estremecida.
Dobradinha
Aproveitando do desgaste entre os dois, há rumores nos bastidores de que Viviane, principalmente depois das várias visitas a Ferraço, estaria de olho em formar uma chapa com Norma. Serão as duas contra Paiva. A disputa promete.
Aposentadoria
Em Cachoeiro, todo mundo sabe que o sonho de Ferraço era encerrar sua carreira política como prefeito da cidade. Mas diante da dificuldade financeira generalizada, houve um recuo e ele teria decidido terminar seu mandato. Pesou na decisão o fato de que com a crise, os recursos do Palácio Anchieta para a cidade, assim como para os demais municípios, estão cada vez mais escassos.
Falha técnica
Em viagem para o Canadá para assistir a luta do filho Erick Silva, o deputado Nunes (PT) acabou faltando três dias às sessões na Assembleia. Sua assessoria diz que as faltas foram justificadas, mas que por uma falha no Portal da Transparência a justificativa não foi registrada. De acordo com levantamento da Coluna De Olho no Poder, do Folha Vitória, o petista é o segundo que mais faltou sem apresentar justificativa. Nunes avisou que pediu para descontar do seu salário os dias que se afastou do plenário.
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