Nesta segunda-feira será o primeiro dia útil de 2016, mas nos bastidores as movimentações em torno da disputa eleitoral já estão a todo vapor. Principalmente entre os militantes do PT que vislumbram uma possível candidatura a prefeito de Vitória. Embora com a imagem cada vez mais desgastada pelos recentes escândalos de corrupção no cenário nacional, o partido no Estado não abre mão de ter chapa própria na maior vitrine do Espírito Santo. E não sou poucos os interessados em emplacar seus nomes na briga pelo Executivo da Capital. Pelo menos três são cotados para a vaga. São eles: Alexandre Passos, Luiz Carlos Reblin e Iriny Lopes.
Desgaste
Vale lembrar que durante oito anos o PT ficou no poder em Vitória no mandato do ex-prefeito João Coser. Ele deixou o cargo tão mal avaliado que não conseguiu eleger sequer seu sucessor e na última eleição a então deputada Iriny Lopes saiu do processo ainda mais enfraquecida.
Disputa que segue
Embora os moradores de Vitória já tenham dado seu recado nas urnas de que não querem mais o PT no Executivo, o partido insiste em tentar reverter o jogo político. Reblin, que já foi secretário de Saúde, tem o apoio de Coser. O que já é uma vantagem, já que o ex-prefeito, apesar de não ser mais o presidente, é quem ainda dita as regras na sigla.
Ele voltou
Depois de muito esperar, o ex-deputado José Esmeraldo (PMDB) conseguiu finalmente retornar à Assembleia Legislativa graças à saída do colega Guerino Zanon, que assumiu a secretaria de Esportes. Embora pouco movimentado, nos corredores da Casa o que se comenta é que o retorno de Esmeraldo vai acirrar ainda mais os ânimos no plenário, já que ele, assim como Enivaldo dos Anjos, não costuma medir as palavras. Só vai ter que aliviar as críticas ao Palácio, até porque foi um arranjo do governador Paulo Hartung que lhe devolveu o mandato.
Só para lembrar
Não custa lembrar que por conta das medidas para reduzir as despesas, a prefeitura da Serra, por meio de um decreto do prefeito Audifax Barcelos, começa a funcionar em horário diferenciado a partir desta segunda-feira. O expediente começa a partir das 12 horas e termina às 19 horas.
Crise que segue
Se 2015 foi um ano difícil, há previsões nada animadoras de que 2016 também não será nada fácil para a economia local e nacional. Especialistas esperam um ano com desemprego em alta e menos dinheiro no bolso dos consumidores. Politicamente é ano eleitoral. Com isso, prefeitos que buscam a reeleição também terão muito trabalho para convencer o eleitorado, já que muita coisa deixou de ser feita por causa da crise financeira. Que venha 2016.
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