O clima começou tenso na primeira sessão do ano na Câmara de Vitória e deve continuar assim durante o ano, principalmente porque há um clima de disputa eleitoral entre os vereadores. Nesta terça-feira, por exemplo, um grupo do quadro de reserva que aguarda ser chamado no concurso da Guarda Municipal fez muito barulho no retorno dos parlamentares no plenário. Eles querem ser chamados, já que o concurso está prestes a vencer. Os manifestantes levaram praticamente uma bateria de escola de samba para a galeria do Legislativo. Diante da confusão e do barulho ensurdecedor a sessão teve que ser suspensa após muito bate-boca. Se por um lado tumulto atrapalhou os trabalhos, teve que servidor que achou divertido o batuque. Por pouco não entrou no clima e sambou na frente da “bateria”.
Polêmica no bloco
Parece que nem tudo foi festa durante a passagem do bloco “Tô Bebo”, em Jardim da Penha, no último final de semana. O vereador Marcelão (PT), fantasiado com um dos personagens da Disney, teria causado uma polêmica com os organizadores do evento. Tudo porque ele queria que o bloco desfilasse por algumas ruas que não estavam no roteiro. Teve muito folião que perdeu até a alegria de curtir a folia antecipada.
Rei do petróleo
Na primeira sessão do ano na Assembleia Legislativa, o recém-chegado Luiz Durão (PDT) foi alvo de brincadeira dos colegas. Marcelo Santos deu boas-vindas ao “sheik” enquanto José Esmeraldo (PMDB) questionou o sobrenome do parlamentar. “De durão ele não tem nada. Como pode ser durão com uma mina de petróleo?”.
Discurso afinado
Embora esteja do lado oposto, o deputado Bruno Lamas (PSB) chamou atenção em seu discurso ao fazer elogios ao Governo do Estado. Além disso, deu a entender que será candidato a prefeito na Serra, apesar da sua mãe, Márcia Lamas, ter sido indicada pelo PSB para assumir a secretaria de Educação do prefeito Audifax Barcelos (Rede). No final, encerrou seu pronunciamento com um “beijo no coração” e “viva o Espírito Santo”, expressões utilizadas com frequência pelo governador Paulo Hartung (PMDB).
Sem tempo
O tempo foi cruel com os deputados que gostam de falar demais na Assembleia. Luzia Toledo (PMDB) gastou os minutos que tinha para falar só cumprimentando os colegas e autoridades. José Esmeraldo (PMDB) também foi advertido, mas pediu mais tempo. “Me dá mais cinco minutos que eu tomei posse agora. Tenho direito”. Foi atendido…
Animadão
Aliás, Esmeraldo chegou com tudo. Durante seu discurso pediu para Hércules Silveira (PMDB) e disse que ele será um grande prefeito em Vila Velha. “Se aqui ele já é cri cri como prefeito vai dar de 10 a 0. O peemedebista, um tanto quanto sem jeito, levantou e acenou para o colega.
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