Bate-boca e troca de ofensas entre deputados no plenário da Assembleia

O almoço servido no Palácio Anchieta nesta segunda-feira terminou indigesto para dois parlamentares. O tucano Sérgio Majeski e o peemedebista José Esmeraldo trocaram farpas e ofensas logo após a votação de um projeto no plenário. Majeski foi à tribuna reclamar do resultado e investiu contra os colegas de estarem servindo aos interesses do Governo. Foi o estopim para o confronto. Esmeraldo rebateu e partiu para o ataque. Pediu mais respeito com os demais deputados e chamou o tucano de “deputado fujão” por nunca ficar até o final das sessões. “Não adianta querer dar pito em deputado. Eu não vou aceitar e se continuar vai bater de frente comigo”, provocou.

O revide
Indignado, Majeski pediu a palavra e também não deixou por menos. Chamou José Esmeraldo de doido e mentiroso. Negou a acusação de que deixa a Assembleia antes do término dos trabalhos e avisou que vai acionar o colega na Justiça. Antes, disparou: “Não tenho medo de grito. O senhor tem que se controlar, se comportar como um parlamentar de respeito e não ficar bancado o maluco”.

Apaziguador
Após o barraco, o deputado Dr. Hércules Silveira (PMDB) tentou acalmar os ânimos e pediu para que fossem retiradas da taquigrafia as expressões usadas durante o bate-boca. “Gostaria que pudéssemos voltar a discutir os projetos. Não é agradável para nós e nem para a população esses comportamentos”. Não mesmo…

Alfinetada
Antes da confusão, o líder do Governo, Gildevan Fernandes (PMDB), deu uma cutucada no deputado Enivaldo dos Anjos (PSD). Ao abrir os trabalhos, o peemedebista disse que o colega estava manso. E Enivaldo, que não participou do almoço no Palácio Anchieta, retrucou: E olha que eu nem almocei ainda.

Planejamento
Após passar o fim de semana definindo o planejamento estratégico para o Estado, o governador Paulo Hartung (PMDB) reuniu os deputados estaduais para apresentar as prioridades para os próximos 12 meses. Logo depois da reunião, que contou com a presença da maioria dos parlamentares, foi servido o almoço. Foram cerca de 2 horas de conversa.

Sem sinal
O senador Ricardo Ferraço, assim como todos os usuários do WhatsApp, ficou revoltado com a decisão da Justiça que determinou o bloqueio do serviço por até 72 horas. “Até quando ficaremos reféns de decisões insensatas?”, questionou o tucano. A Coluna também quer saber…

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