A pesquisa De Olho no Poder – Eleições 2016 Flexconsult/Rede Vitória, publicada neste domingo pelo Folha Vitória, mostra que 60,5% dos entrevistados disseram ser contra a reeleição do prefeito Audifax Barcelos (Rede). Com isso, cresce a possibilidade da oposição conseguir espaço no Executivo serrano. Os principais opositores, Sérgio Vidigal (PDT) e Vandinho Leite (PSDB), este último considerado uma terceira via, podem acabar caindo nas graças dos moradores do município. A pesquisa com as intenções de votos será divulgada na próxima quarta-feira.
Risco
Vidigal corre o risco de não poder concorrer a eleição, já que está ameaçado de ser expulso do PDT por ter votado a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Caso a expulsão se confirme, Vidigal terá que indicar outro nome para substituí-lo na campanha ou até mesmo se aliar a uma eventual aliança com Vandinho, como já vem sendo ventilado na cidade.
Não cumpriu
Embora esteja realizando diversas obras na cidade, de acordo com a pesquisa, 51,7% dos entrevistados disseram que Audifax não cumpriu as promessas feitas durante a campanha eleitoral. Do total dos entrevistados, apenas 31.3% afirmaram que as promessas foram cumpridas.
Contra a crise
Na avaliação feita pelo Instituto Flexconsult, Audifax foi apontado por 40,3% dos entrevistados como um prefeito com capacidade para manter o equilíbrio das contas do Executivo. Já 39,5% não concordam enquanto 20,3% não souberam ou não responderam. A crise, talvez, pode ter sido um fator determinante para que as promessas não fossem cumpridas.
Sem diálogo
Para a maioria dos entrevistados, o prefeito da Serra precisa melhorar o diálogo com os moradores. Do total das respostas, 46,5% disseram que ele não conversa e nem faz governo com a participação popular.
Racha na Câmara
Vereadores da Serra estão divididos sobre projeto de origem do Executivo que reduz os salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e ainda corte outras despesas. Se aprovado, a matéria irá permitir uma economia de cerca de R$ 3,5 milhões aos cofres do município. Mas, apesar de aumentar a receita, tem parlamentar contra. A alegação é de que o projeto é inconstitucional. Será mesmo?
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