Sem dinheiro, candidatos devem adiar início da campanha

A campanha eleitoral começa oficialmente na próxima terça-feira (16), mas ao contrário de anos anteriores, em 2016 a movimentação nos comitês segue devagar, quase parando. Tudo porque com a mudança na Legislação eleitoral, que proíbe doação de empresas, a grande maioria dos candidatos está sem dinheiro em caixa. Além da falta de recursos, muitos ainda enfrentam uma desorganização causada por falta de conhecimento das mudanças na regra eleitoral. Às vésperas do início do “jogo”, ainda há muitas dúvidas sobre o que pode e não pode durante o período de campanha. Por conta desses entraves, há quem aposte que os candidatos, tanto a prefeito quanto para vereadores, devem adiar a saída nas ruas. E olha que esse ano os dias de campanha já foram reduzidos.

Sem verba
Sem dinheiro e em plena crise financeira, candidatos terão que usar a criatividade para superar as dificuldades. Os tradicionais santinhos devem ficar de lado para propaganda nas redes sociais. Pelo menos as ruas ficam mais limpas.

Polêmica na Rede
Pré-candidato a prefeito em Cariacica pela Rede, o deputado estadual Marcos Bruno afasta os rumores de insatisfação interna por conta a aliança que fez com o PT. A informação é de que a chapa de vereadores, que estava ameaçando deixar o pleito, está mantida.

Polêmica que segue
Na Serra, ainda tem muito gente acreditando que a aliança do DEM com a Rede não deve ser aprovada. Pedetistas, que tinham o apoio do DEM, dizem que há uma resolução nacional que prevê a preferência nas coligações onde estiver o PSDB e veta união com a Rede.

Efeitos do Fundap
Mais uma vez os municípios capixabas foram afetados pela crise. De acordo com informações do anuário Finanças dos Municípios Capixabas, da Aequus Consultoria, as cidades receberam R$ 2,36 bilhões de ICMS em 2015, uma queda de 3,3% se comparado com o ano anterior. A crise foi acentuada ainda mais pelo fim do Fundap.

Crise que segue
A economista e editora da publicação, Tânia Villela, explica que as prefeituras estão sentido o peso da crise também este ano. De janeiro a maio de 2016, foram repassados R$ 950,5 milhões de ICMS aos municípios, valor 8,5% menor que o efetuado em 2015. A situação, ao que tudo indica, tende a piorar ainda mais até o fim do ano.

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