O programa de TV do candidato a prefeito de Vitória, Amaro Neto (SD), começou de forma uma diferente neste sábado (15). O tom de campanha do ‘Amaro pessoa’, praticamente todo desvinculado do Amaro jornalista e do Amaro deputado, foi invertido. O primeiro programa de TV deste segundo turno apresentou a trajetória de Amaro como jornalista do rádio e da TV, incluindo na TV Vitória e na Band Minas, e também explorou o trabalho parlamentar do candidato do Solidariedade, que inclui 17 projetos em tramitação. Segundo o deputado, ele nunca faltou à Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) – apenas no nascimento da sua filha – e sua equipe de gabinete é estritamente técnica. Com isso, Amaro procura afastar as críticas dos opositores de que não tem experiência e a maturidade necessárias para ocupar o posto de chefe do Poder Executivo da capital do Estado – críticas essas que ele ajudou a embasar, na medida em que ‘escondeu’ sua atuação como deputado no primeiro turno.
Dizendo lutar contra um ‘preconceito’, pelo trabalho que exerce como jornalista policialesco na televisão, Amaro Neto deu ao seu candidato a vice, Roberto Carneiro (PDT), as palavras de combate. “…Em determinado momento eu também tinha preconceito contra o Amaro Neto apresentador, mas ao conhecer sua carreira, a forma como ele cresceu profissionalmente, indo para fora do Estado e retornando de forma cada dia melhor, mais maduro e mais profissional, pude perceber o quanto Amaro Neto é um homem vencedor. E portanto eu digo a vocês: eu aprendi a confiar no Amaro Neto”, disse Carneiro. Ainda no programa, Amaro afirmou que, de fato, é uma ameaça – como gosta de dizer a campanha de Luciano Rezende (PPS). “Sou ameaça real ao projeto político e carreirista de todos eles”, disse incluindo, nas entrelinhas, Luiz Paulo (PSDB) e Lelo Coimbra (PMDB). Ao final, o deputado ainda afirmou que há um medo de que ele repita, à frente da prefeitura de Vitória, o sucesso que tem como apresentador e jornalista.
Luciano de boa
O programa de Luciano foi mais tranquilo. Basicamente reciclaram os vídeos utilizados no primeiro turno, numa espécie de flashback, e voltaram a falar em ameaça e a citar o primeiro lugar conquistado por Vitória nas áreas de Saúde, Educação, Eficiência, entre outras, em estudos realizados nos últimos tempos. Ao final, em tom de mistério, o programa do prefeito afirmou que neste segundo turno a população verá falsas acusações, calúnias e ataques mentirosos e que isso é por conta do medo de derrota do opositor.
Conquista
Líder do Governo no Congresso Nacional, a senadora Rose de Freitas (PMDB) liberou, junto ao Ministério da Saúde, um equipamento de radiologia de ponta para uso dos pacientes de oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Vitória.
Segundo turno na GV
E por falar na senadora, que é a entrevistada especial da semana no Folha Vitória, neste segundo turno ela está nos palanques de Luciano Rezende, Max Filho (PSDB), Audifax Barcelos (REDE) e Juninho (PPS).
Ataque
Gideão Svensson (PR) acusou aliados de Audifax Barcelos (REDE) de o xingarem, darem um soco em seu ombro e jogarem areia e água em seu rosto em uma avenida do bairro Porto Canoa. “O 18 mudou a logomarca da campanha para um coração, mas só mudaram no papel, porque na prática a realidade é outra. É o ódio”.
Ataque II
Já Marcos Bruno (REDE), em comício de Juninho realizado na última sexta-feira (14), acusa o marketing de Marcelo Santos (PMDB) de fazer montagens com perfis e afirmar que seus titulares promovem ataques contra o peemedebista. “Esses jovens que tiveram seus nomes expostos em redes sociais e no WhatsApp foram todos à delegacia hoje e registraram boletim de ocorrência”, relatou no evento.
Ataque III
Ressuscitaram neste sábado (15) uma reportagem sobre o pedido de prisão decretado pela Justiça contra Sergio Vidigal (PDT) em 2013, a partir de uma operação realizada pela Polícia Federal por suspeita de fraudes de licitações. À época, Vidigal era secretário de Políticas Públicas de Emprego. Centenas de perfis compartilharam a notícia, como se fosse atual e verdadeira. Isso porque, posteriormente, a própria Polícia Federal desmentiu a publicação.
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