A disputa em Anchieta não terminou no dia 2 de outubro, como na maioria das cidades brasileiras. O prefeito eleito Fabrício Petri (PMDB) e o ex-gestor, Marquinhos Assad (PTB), têm travado uma verdadeira batalha de divulgação de informações econômicas divergentes. Petri, por exemplo, diz que as dívidas de Anchieta deixadas pela administração anterior chegam a R$ 50 milhões, somente com fornecedores e prestadores de serviços. Quando o peemedebista põe na conta débitos com empresas de telefonia, companhia elétrica e de água, instituto de previdência próprio e manutenção de máquinas para atendimento ao produtor rural afirma que as dívidas supostamente superam os R$ 100 milhões. Na outra ponta dos cálculos, Assad diz repudiar as informações divulgadas por Petri. “Deixamos restos a pagar de 2016 no valor de R$ 13 milhões, o que é totalmente normal dentro do orçamento municipal”, se defende numa nota de repúdio divulgada recentemente.
Processo
O novo capítulo da história é um possível processo que Assad deve mover contra os responsáveis por divulgar uma informação falsa que envolve o seu contracheque referente a dezembro, cujos valores embutidos seriam “absurdos”. Segundo o ex-gestor, seu salário foi de R$ 14,6 mil. “Desde já informo que iniciamos as investigações e os responsáveis pelas publicações e por forjar o documento (…) serão acionados judicialmente e dentro do que rege a lei por mais esta falsa acusação”, promete ele já acusando nas entrelinhas a oposição.
Em tempo
Anchieta será uma das cidades em que o Folha Vitória terá uma atuação mais especial a partir desta segunda-feira (30). Isso porque estreia o espaço Folha Cidades, que já é sucesso em Cachoeiro de Itapemirim. Não deixem de conferir.
Vandinho 2018
Depois de recuar da disputa à Prefeitura Municipal da Serra em prol de aliança com Sergio Vidigal (PDT), Vandinho Leite (PSDB) está inclinado a concorrer à Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) no ano que vem.
Dinastia Ferraço
Enquanto 2018 não chega, Vandinho segue atuando como assessor do senador Ricardo Ferraço (PSDB). O tucano cuida da agenda municipalista do parlamentar, que vai precisar de toda ajuda caso realmente queira disputar o governo do Estado. Apesar de circular bastante no Espírito Santo, a agenda municipalista é um território mais dominado pela senadora Rose de Freitas (PMDB) e pelo ex-governador Renato Casagrande (PSB), também cotados ao Palácio.
Na Mesa
Falando em cotados, Raquel Lessa (SD) está prestes a assumir uma vaga importante na Mesa Diretora da Ales. Isso se não houver nenhuma reviravolta até o dia 1º.
O novo Teori
Lelo Coimbra (PMDB) é um dos apoiadores do desembargador João Pedro Gebran. Há uma mobilização para que o magistrado, revisor das decisões de Sergio Moro na Lava Jato, ocupe a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta sexta (27), Gebran esteve em Vitória para participar do lançamento do quinto congresso médico-Jurídico promovido pela Emescam.