Depois de uma semana com as atividades paralisadas por conta do movimento de familiares de policiais militares que impedem a saída de viaturas dos batalhões, o Poder Judiciário e o Ministério Público Estadual (MPES) anunciaram o retorno de suas atividades para esta segunda-feira (13). Apesar do expediente deste primeiro dia terminar excepcionalmente às 16h, o desembargador Annibal de Rezende Lima, presidente do Tribunal de Justiça, e a procuradora-geral de Justiça Elda Spedo, chefe do MPES, garantem que não haverá prejuízo de novas deliberações no decorrer do dia e que estão suspensos os prazos processuais de natureza criminal e referentes à Infância e Juventude durante a semana de 13 a 17 de fevereiro.
MPT
O procurador do Trabalho Estanislau Tallon Bozi também anunciu o retorno das atividades do Ministério Público do Trabalho no Espírito Santo (MPT/ES). Entretanto, o horário será diferenciado: 9h às 15h. “O atendimento ao público poderá ser prejudicado, motivo pelo qual solicita que, se possível, os serviços e informações sejam obtidos por telefone ou pela internet”, diz a nota divulgada pelo procurador.
Mais retorno
A prefeitura canela-verde é outra que decidiu retornar com o expediente. No entanto, apenas administrativo. A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) vai trabalhar também. Os setores administrativos e legislativos reabrem a partir das 7h.
Paz
Muitos foram os políticos presentes na Caminhada Pela Paz, em Vitória, neste domingo (12). Luciano Rezende (PPS), Evair de Melo (PV), Luzia Toledo (PMDB), Fabrício Gandini (PPS), Janete de Sá (PMN), Renato Casagrande (PSB) e por aí vai.
Maldade sem limites
Em plena crise de segurança pública no Estado, espalharam um maldoso boato de que o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, teria passado mal e morrido na prefeitura. O que esperar de gente assim?
Aulas
O prefeito Juninho (PPS) afirma que a prefeitura municipal de Cariacica vai tentar se organizar para dar início ao ano letivo na terça-feira (14).
Defesa do Palácio
Após manifestantes colocarem cruzes negras na escadaria do Palácio Anchieta, culpando o governo do Estado pelas mais de 130 mortes que ocorreram no período de protesto dos familiares de PMs, o secretário de Estado de Direitos Humanos Júlio Pompeu divulgou uma nota em defesa do Executivo.
Texto
“Nós somos comprometidos com o diálogo pleno e franco com os movimentos reivindicatórios organizados. Mas repudiamos qualquer tentativa de pessoas, agentes políticos, entidades ou órgãos colegiados que tentam aproveitar desse momento com o objetivo de tirar vantagem política ou ter visibilidade ou ganhos estritamente pessoais. Não será um movimento partidário ou de associações que irá diminuir os esforços feitos pelo Governo”, diz parte da nota.
Voz uníssona
Assim como toda a equipe governamental gosta de reiterar, Pompeu citou a luta para manter as contas em dia e a redução de homicídios por sete anos consecutivos.