Quem acompanha a classe política já deve ter percebido uma maior movimentação dos deputados estaduais e federais do Espírito Santo neste início de ano. Ainda que estejamos em fevereiro, época em que trabalhar muito não é comum no Legislativo, é possível constatar uma agenda intensa de reuniões, pronunciamentos, verdadeiras cruzadas aos municípios capixabas e muitas promessas de ajuda aos prefeitos. O ano de 2018 tende a não ser fácil para os políticos. Na Câmara dos Deputados, das dez cadeiras do Espírito Santo ao menos quatro correm sérios riscos de não voltarem a ser ocupadas pelos mesmos parlamentares. Na Assembleia Legislativa (Ales) também há grande tendência de mudança e renovação dos quadros. Isso explica, em parte, o prestígio que ganharam deputados estaduais mais “novos”, como Erick Musso (PMDB), Amaro Neto (SD) e Raquel Lessa (SD), em “detrimento” de parlamentares das antigas – ultimamente preteridos na Casa em algumas discussões e divisões de espaço. Cientes das dificuldades que estão por vir, a engrenagem dos mandatos está na ligada na força total.
Proteção
Os senadores capixabas também têm se articulado bastante para garantir um 2018 mais sereno. Rose de Freitas (PMDB-ES) term vaga garantida no Congresso, mas Magno Malta (PR-ES) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que têm as cadeiras a prêmio, firmaram uma aliança para se fortalecer mutuamente e impedir que estranhos invadam seus “ninhos”.
Número 1
Falando em Magno, ele desponta como o primeiro senador que assinou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de Ferraço, que pretende impedir que réus em processos penais ocupem cargos de chefia nos âmbitos municipal, estadual e federal. Iniciativa, é claro, que faz parte da aliança política firmada entre os dois.