Essa semana um morador de Água Doce do Norte questionou por onde tem andado o seu prefeito, Paulo Marcio Leite Ribeiro. A Coluna vai responder, uma vez que os moradores do município não devem ser informados da agenda do chefe do executivo. Paulo Marcio tem sido o foco das conversas de corredor no Palácio Anchieta. Isso porque o prefeito não sai do Palácio. Ele é figurinha fácil em qualquer solenidade do governo estadual, em qualquer horário. Muitas vezes o prefeito passa o dia seguindo o governador. Talvez seja por isso que esse morador não tem visto o prefeito em Água Doce do Norte, lugar que foi eleito para administrar.
Sem prestígio
Em recente evento do Detran no Palácio Anchieta, o governo do estado foi pouco prestigiado. A ausência de lideranças políticas era tanta, que a imprensa teve que esperar em uma recepção para não ver como o Salão São Tiago estava vazio. Logo o Detran tratou de encher o local com servidores. E eram muitos. O único deputado presente foi Doutor Hércules. E o prefeito… sim, Paulo Marcio, de Água Doce do Norte.
Vitória da qualidade
O prefeito de Vitória, Luciano Rezende está com sorriso de orelha a orelha. Segundo um estudo publicado em revista de circulação nacional, o município é a terceira melhor capital do Brasil para se viver, ficando atrás apenas de Curitiba e Florianópolis. O estudo avaliou as 100 maiores cidades do País em indicadores divididos entre as áreas da educação e cultura, saúde, segurança e saneamento e sustentabilidade.
Evair x Banco Central
Pintou um climão entre o deputado federal capixaba Evair de Melo e o Banco Central. Uma resolução editada e ainda não publicada pelo Banco Central autoriza as instituições financeiras a renegociar as operações de crédito rural de custeio e de investimento dos produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência de seca ou estiagem no Estado de Minas Gerais. Evair se doeu pelo Espírito Santo, é claro. Ele quer a inclusão do estado na resolução.
“Aberração”
Em manifestação oficial, Evair de Melo, que levanta a bandeira da agropecuária, desabafou: “Por isso o nosso trabalho é constante. Somente com muita resiliência e equilíbrio emocional para presenciar mais essa aberração. As autoridades do Banco Central, se é que podemos classifica-los como autoridades, vivem em que planeta? Só Minas Gerais? E o Espírito Santo e os outros Estados que sofrem com os impactos da seca prolongada? Estamos há dois anos com esse trabalho, num esforço coletivo, reunindo documentos, comprovações e tudo foi apresentado.”
Helder, o pensador
Preocupado com a opinião de muitos eleitores sobre os transtornos causados à população, em virtude das manifestações dessa sexta (28), o deputado federal Helder Salomão (PT), que acompanhou de perto, todo o movimento, declarou: “A dificuldade de ir e vir é por um dia. A perda da aposentadoria e dos direitos trabalhistas pode ser pra vida inteira”.
Déficit imaginário?
O deputado estadual, José Carlos Nunes (PT), que é contra as reformas da previdência e trabalhista, se manifestou após a audiência pública na Assembleia Legislativa, que discutiu o “possível” déficit na Previdência Social. “Ao contrário do que se pensa, não existe o déficit na Previdência Social, segundo dados apresentados pelo vice–presidente da Comissão Nacional de Direito Previdenciário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Diego Cherulli. Segundo os cálculos da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (ANFIP), o superávit acumulado da Seguridade Social, considerando os exercícios de 2005 a 2015, soma a exorbitante quantia de R$ 1 trilhão. Estes cálculos incluem renúncias e isenções fiscais de 2011 a 2016.”