Lideranças políticas capixabas estão correndo para tentar fazer a Eco 101, cumprir o contrato assinado em 2013, que determina a duplicação de 51 trechos da BR 101 no Espírito Santo. A concessionária administra quase 480 quilômetros da rodovia no estado. O deputado federal Marcus Vicente (PP), que coordena a Comissão Externa da BR 101, em Brasília, bem que tentou dialogar, mas, a concessionária não entendeu os recados. Depois de anunciar que não vai fazer duplicação, e sim terceira faixa nos trechos pré-determinados, Vicente resolveu ser mais enérgico.
Reunião pela 101
A Comissão Externa da BR 101 deve se reunir com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nos próximos dias, para discutir a decisão da Eco 101. Entre a bancada federal capixaba, o senador Ricardo Ferraço (PSDB) manifestou preocupação e disse que está à disposição para mobilizar as forças necessárias para fazer cumprir o contrato.
De brincadeira
Ainda sobre a BR 101, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Espírito Santo (OAB-ES), Homero Mafra conversou com a Coluna e destacou que tem uma reunião, na próxima sexta-feira (28) com o Procurador da República, André Pimentel. Segundo Mafra, no encontro será discutido uma espécie de cronograma de ações que levem a uma das duas soluções: cumprimento do contrato e posterior duplicação ou a suspensão da cobrança do pedágio. Mafra disse que a sociedade civil organizada capixaba não pode assistir a “esse desrespeito de braços cruzados. A Eco 101 está brincando com o contrato”.
Mais uma Comissão
Agora, todo mundo resolveu olhar atentamente para a questão do descaso na BR 101. Até a Câmara Municipal da Serra criou uma Comissão para acompanhar as “obras” da rodovia. A Comissão Especial de acompanhamento e fiscalização das obras da BR 101 pela Eco 101 no trecho do município da Serra é resultado de um projeto de resolução dos vereadores Pastor Ailton (PSC), Cabo Porto (PSB) e Fábio Duarte (PDT). Com tanta Comissão, o que se espera são resultados palpáveis.
Carrão para o gabinete
Em São Domingos do Norte, pela segunda vez, só este ano, o prefeito Pedro Amarildo Dalmonte (PMN) usou dinheiro dos royalties de petróleo do município para comprar um automóvel de alto padrão, com a finalidade de uso do próprio gabinete. O veículo custou quase R$ 100 mil (R$ 98,8 mil). A informação está no Diário Oficial dos Municípios e destaca que a o carro vai atender “as necessidades do gabinete e administrativas da Prefeitura”.
Pra quê?
A Coluna lembra que os royalties de petróleo devem ser destinados “exclusivamente à educação pública, com prioridade à educação básica e à saúde.
O deputado Amaro Neto (SD) elaborou o Projeto de Lei (PL) que obriga os prédios da administração pública estadual a estarem conectados à rede de coleta e tratamento de esgoto. “O objetivo desse projeto é a adequação legislativa visando proteger o meio ambiente capixaba, objetivando diminuir a contaminação das praias e rios do Estado e, ainda, por consequência, zelar pela saúde dos capixabas”, explica o autor na justificativa da proposição.