Finalmente, o relatório com o parecer do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) foi lido, na tarde dessa terça-feira (01), no plenário da Câmara Federal. Eram necessários 51 parlamentares presentes. A sessão contou com 184 deputados, seis deles, capixabas. Os deputados Norma Ayub (DEM), Helder Salomão (PT), Givaldo Vieira (PT) e Doutor Jorge Silva (PROS) não compareceram. As assessorias de Norma e Givaldo confirmaram que eles embarcaram para Brasília nessa terça.
Veja como vota a bancada capixaba
Mas, a grande expectativa é pelo quórum para a votação da denúncia contra o presidente Temer, nesta quarta-feira (02). O peemedebista quer que a votação aconteça para o assunto ser enterrado de uma vez. Mas, não vai ser fácil. Ainda há muitos indecisos. Oposição e base aliada estão divididas. A bancada federal capixaba respondeu à Coluna sobre como vai votar. Carlos manato (SD), que era um dos indecisos até o recesso, agora disse que vai votar pela aceitação da denúncia. Quem também vai votar contra Michel Temer são os deputados Sérgio Vidigal (PDT), Givaldo Vieira e Helder Salomão (PT), Norma Ayub (DEM), Doutor Jorge Silva (PROS) e Paulo Foletto (PSB).
Marcus Vicente está com Temer
Ainda sobre a votação da denúncia contra Michel Temer, marcada para as 9 horas desta quarta, o deputados Marcus Vicente (PP) informou que vai votar “sim” pelo relatório do deputado Paulo Abi-Ackel. “Não a instauração do processo, pelas reformas, pela volta do crescimento do país, geração de emprego e renda… estabilidade econômica, estado brasileiro moderno, eficiente, menos intervencionista, mais aberto para cuidar da Saúde universalizada. Da educação para todos em todos os níveis. Da segurança pública e da assistência social sem assistencialismo”, declarou o parlamentar.
Lelo diz que denúncia pode parar o Brasil
Lelo Coimbra (PMDB) acredita que o Brasil pode ficar parado pelo menos, por seis meses, caso a denúncia seja acolhida. “Ao rejeitar a abertura de investigação contra o presidente, em um procedimento montado de forma dirigida e acelerada, originário de quem cresceu sob financiamento do BNDES nos dois governos anteriores, estamos pensando no futuro do Brasil. E isso não significa barrar a investigação contra Temer, que poderá ocorrer após o término do seu mandato. Este é um momento em que a economia mostra recuperação, pelos seus índices, em especial a empregabilidade. Não podemos fragilizar ainda mais o país e jogá-lo numa grande incerteza, que percorrerá, no mínimo, os próximos seis meses. Isso interessa, principalmente, àqueles que construíram a grave crise economia que nos trouxe até aqui. É necessário recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento para gerar emprego e renda. Temos mais de 13 milhões de desempregados. O Brasil já perdeu muito tempo e não pode parar”, disse Lelo.
Até o último minuto
O deputado Evair de Melo (PV) disse que está estudando sobre como vai votar. “Não vou votar com o fígado, ou seja, com raiva, com ódio. Vou avaliar até o último minuto, não tenho pressa em definir meu voto. Não votarei por causa de ideologia. Não sou conivente com o crime, mas, neste momento da política e da economia, precisamos ter responsabilidade. Espero que meu voto possa ajudar. Estou estudando”, declarou o deputado.
Desrespeito
O quórum da sessão dessa terça (01) na Câmara dos Deputados demonstra o desrespeito do parlamento brasileiro com o cidadão. Os parlamentares tiveram 15 dias de recesso, mas, pelo visto não acharam que foi suficiente. Dos 513 deputados, apenas 184 estiveram no plenário da Casa. Entre os 10 capixabas, quatro ainda voavam para Brasília, na tarde dessa terça.
Duas reuniões sobre o contrato de concessão da BR 101 no Espírito Santo, movimentaram Brasília nessa terça (01). Membros da Comissão que fiscaliza o contrato de concessão da BR 101 se reuniram nessa terça (01), com o ministro do Planejamento Dyogo de Oliveira, em brasília. Foi mais uma reunião a portas fechadas. O deputado federal Marcus Vicente (PP), coordenador da comissão que fiscaliza o contrato da 101 informou que a bancada vai trabalhar para que o pedágio seja cobrado a preço justo enquanto durar o impasse. Sobre a chamada devolução amigável da rodovia ao Estado, o que é permitido por lei, Vicente destacou que o processo levaria dois anos e tem muitas regras a serem seguidas. Por isso, o empenho é para que o contrato seja repactuado para a concessão continuar.
Neidia Maura Pimentel está feliz da vida. A Justiça devolveu à vereadora a presidência da Câmara Municipal da Serra. Na semana passada ela foi destituída do cargo porque o juiz Marco Aurélio Soares Pereira, da Vara da Fazenda Pública Municipal da Serra, anulou a sessão que elegeu a Mesa Diretora da Casa. A juíza Telmelita Guimarães Alves, titular da mesma Vara derrubou a decisão liminar.