O dia depois da votação que barrou a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), na Câmara Federal, foi de articulações para a aprovação das reformas. A Reforma da Previdência, deve ser a primeira a entrar na pauta da Casa. A Coluna ouviu a bancada federal capixaba, para atualizar o posicionamento dos parlamentares quanto à intenção de voto. Por se tratar de uma modificação à Constituição, o texto da Reforma precisa passar por duas sessões com 308 votos cada, na Câmara e outras duas sessões com 49 votos cada, no Senado.
Eles são contra
Carlos Manato (SD) declarou que permanece com a posição do partido Solidariedade, que é contra alguns pontos que são, segundo ele, cruéis com o contribuinte. Por isso, votará contra a Reforma Previdenciária. Doutor Jorge Silva (PHS) disse que o atual governo não tem legitimidade e credibilidade para encaminhar a Reforma. Também vai votar contra. Os deputados Givaldo Vieira e Helder Salomão, ambos do PT declararam que são contrários às Reformas. Norma Ayub (DEM) declarou que, “no primeiro semestre, na fase de estudos, debates e alterações, ocorreu uma melhora na proposta, porém, ainda não é possível aprová-la sem maiores revisões”.
Eles são contra II
O deputado Sérgio Vidigal (PDT) disse que votará contra a Reforma da Previdência porque “a realidade que temos hoje são trabalhadores desempregados, os salários achatados e ainda querem culpá-los pela crise que o Brasil vive”. Ainda segundo Vidigal, O trabalhador não pode pagar o preço da corrupção que se instalou no país, nem por um governo que não tem planejamento. Quanto ao tempo de contribuição, o pedetista sugere que o ideal é manter a regra atual de 55 anos para homens e 50 anos para mulheres, além de 15 anos de atividade comprovada.
Os favoráveis e indecisos
O deputado Lelo Coimbra (PMDB), único capixaba a fazer parte da Comissão Especial que tratou da Reforma Previdenciária, disse que vai votar a favor. Evair de Melo (PV), Paulo Foletto (PSB) e Marcus Vicente (PP) não responderam. Entre os senadores, Magno Malta informou que aconselhou Michel Temer a adiar a discussão da reforma, mas, não disse como vai votar, caso o presidente não siga seu conselho. Ricardo Ferraço (PSDB), declarou que vai esperar o texto que vai sair da Câmara. Rose de Freitas (PMDB) não respondeu.
Contas da Saúde
Nesta sexta-feira (04), o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, participa de audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Ales). Barros deve apresentar as ações da pasta nos primeiros quatro meses deste ano. Segundo a assessoria de comunicação da pasta, serão apresentadas informações dos atendimentos de demandas judiciais, serviços realizados pela rede estadual, dados do serviço de vigilância epidemiológica no combate ao mosquito Aedes aegypti, além da Rede Cuidar, novo modelo de atendimento lançado pelo Estado no final de 2016.
Itapemirim em paz
Após um longo período turbulento, o município de Itapemirim, no sul capixaba, parece, finalmente, estar em paz, unindo e progredindo. No último sábado (29), a Câmara de Vereadores convidou o prefeito em exercício, Dr. Thiago (PSDB), para uma reunião de coalizão e confraternização. Todos os parlamentares compareceram e ficou claro que não existe outro bloco político, senão o do próprio município.
As eleições de 2016, no Espírito Santo, chamam a atenção pelo número de irregularidades que estão tirando das cadeiras, prefeitos eleitos pela maioria de votos do povo. Depois de Muqui e Fundão, agora é a vez de Castelo. O prefeito Luiz Carlos Piassi (PMDB) e o vice, Pedro Nunes de Almeida (PSDB) tiveram o pedido de cassação expedido pela Justiça e divulgado nessa quinta-feira (03).
O ex-prefeito de Anchieta Marcus Assad foi multado em R$ 3 mil por causa de irregularidades nas contas de gestão relativas ao exercício de 2015. A área técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCES) identificou que a Prefeitura Municipal de Anchieta, no decorrer de 2015, efetuou o recolhimento de 83,18% do montante devido de contribuições retidas dos servidores, com base no resumo anual da folha de pagamento dos servidores vinculados ao RPPS e nos demonstrativos que compuseram a prestação de contas, o que significa dizer que deixaram de ser recolhidos. Segundo o TCES, Assad as justificativas apresentadas não foram esclarecedoras a ponto de possibilitarem a compreensão de quais débitos teriam sido parcelados e em quais condições teriam sido parcelados.