O senador Sérgio Rogério de Castro (PDT), que assumiu a cadeira do licenciado Ricardo Ferraço (PSDB), não fez cerimônia na hora de usar sua Cota Parlamentar. Nos únicos dois meses em que ocupou a função, em 2017, o pedetista gastou mais R$ 14 mil com aluguel de três salas na Enseada do Suá, em Vitória, que servem como escritório de apoio para o seu gabinete em Brasília.
Dois meses caros
Na despesa divulgada pelo Portal da Transparência do Senado Federal, além da informação do valor e localização dos imóveis, é possível ver ainda, quanto o escritório do senador Sérgio de Castro gastou com TV a cabo, internet e energia elétrica, em menos de dois meses. Entre o dia em que tomou posse, em 9 de novembro e 31 de dezembro de 2017, o senador foi responsável por uma despesa de pouco mais de R$ 49 mil, sem contar os dois meses de salário.
Dois meses a menos; despesas maiores
Mas, os outros senadores capixabas, que já conhecem bem o Senado, não ficaram atrás. Ricardo Ferraço, que está de licença, oficialmente, desde 9 de novembro, foi quem mais gastou. Em 2017, o tucano saiu de Brasília dois meses antes, o que não significou menos gastos. O gabinete de Ferraço foi responsável por uma despesa de R$ 339 mil. Só com aluguel de três veículos, foram pagos, mensalmente, R$ 9,1 mil, isso só em setembro, mês de maior despesa.
Refeição e hotel no Leblon
Outras despesas “estranhas” na Cota do senador Ricardo Ferraço chamaram a atenção em 2017. Uma diz respeito a uma refeição feita em um restaurante de Brasília, que custou R$ 100. O outro pagamento foi para um hotel no Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro, onde, segundo o Portal da Transparência do Senado, Ferraço ficou hospedado nos dias 1º e 2 de setembro, primeiro fim de semana do mês. As diárias custaram R$ 441.
Aluguel mais caro
Ricardo Ferraço também é o responsável pelo maior gasto com aluguel de escritório de apoio, que aliás, são as mesmas três salas na Enseada do Suá, ocupadas, agora, pelo seu suplente Sérgio de Castro. Incluindo também, internet, energia elétrica e TV a cabo, em 10 meses, a despesa passou dos R$ 73 mil.
Mais de R$ 180 mil com passagens
Magno Malta (PR) gastou cerca de R$ 300 mil em 2017. A maior despesa do senador foi com passagens aéreas. Nada menos que R$ 182,8 mil foram usados para pagar os bilhetes. Outubro foi o mês de maior gasto com as viagens do parlamentar, com R$ mais de 28,5 mil. Com aluguel, conta de luz e outras despesas do escritório de apoio, foram gastos R$ 53 mil.
Abril, mês das viagens
A senadora Rose de Freitas (MDB) terminou o ano com despesas de mais de R$ 275 mil, sendo R$ 117 mil só com passagens aéreas. O mês em que Rose e seus assessores mais voaram foi abril, quando foram gastos nada menos que R$ 18,2 mil entre idas e vindas. A segunda maior despesa da senadora foi com a contratação de serviços de apoio ao parlamentar, que em 2017, ficou por 81,9 mil. Com aluguel de escritório de apoio, a emedebista teve gastos de R$ 53 mil.