Carta marcada no Tribunal de Contas do ES

Deu a “lógica”

A escolha para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Espírito Santo aconteceu na tarde de hoje, na Assembleia Legislativa, sem maiores surpresas. O deputado estadual Rodrigo Coelho (PDT) é o novo conselheiro, em substituição a José Antonio Pimentel, que abriu vaga ao pedir aposentadoria. Pimentel é alvo de investigação na Justiça por suspeita de corrupção.

Deu a “lógica” II

Dentro da tradição às avessas estabelecida para a escolha, a Assembleia sempre opta por um deputado para ocupar as vagas abertas. Sendo Coelho o líder do governo na Casa, indicado como favorito de Hartung, e tendo recolhido 23 assinaturas de apoio dos colegas, nada mais “natural” que o nome escolhido fosse mesmo o dele. O pedetista teve 27 votos – incluindo o dele mesmo e o do outro deputado que era concorrente, Dary Pagung, que abriu mão da disputa.

Os demais votados

Os três votos dissonantes foram dados, um, para o conselheiro-substituto do TC Marco Antonio Silva – foi Theodorico Ferraço (DEM). Ou seja, Marco Antonio não teve sequer os votos de Da Vitória (PPS) e Rafael Favatto (Patriota), responsáveis pela indicação; o segundo voto foi para Alexsander Binda – de Sergio Majeski (PSB), que o indicou juntamente com outros dois auditores de contas. O último voto fora do “cercadinho” foi dado por Euclério Sampaio (DC), ao indicado dele à vaga, o auditor de contas Jaderval Freire.

Segunda vaga

Alguma dúvida sobre se haverá preferência na indicação de mais um deputado para a segunda vaga prestes a ser aberta?

Melhor seria

Nada contra o nome de Rodrigo Coelho, ou de outro parlamentar, mas a coluna segue defendendo a importância de ofertar mais vagas de conselheiros à servidores de carreira sem vínculo com a política partidária. Sigamos acreditando nesse porvir.

A batalha da Ferrovia

O senador Ricardo Ferraço (PSDB) entra em contato com a coluna para informar que pediu  auditoria no processo de renovação antecipada dos contratos de concessão ferroviária da Vale ao Tribunal de Contas da União (TCU). E apresentou duas emendas à Medida Provisória (MP 845) que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Ferroviário (FNDF), visando impedir que os investimentos da Vale na contrapartida pela obtenção de nova concessão dos serviços sejam aplicados fora do ES.

A batalha da Ferrovia II

Já o Governo do Estado tem atuado em outra frente, buscando um acordo com a mineradora. Hoje, a União aceitou o pedido da Vale para investir no ramal Vitória/Ubu (a primeira parte da EF 118 que vai até Kennedy), independente do imbróglio com a concessão da Vitória-Minas. O dinheiro (R$ 1,8 bilhão) virá de créditos do ICMS da Vale com o Estado.

Primeiro debate anunciado

No dia 20 de agosto, às 19h, no auditório do Sindicato dos Estivadores, será realizado um debate entre os candidatos ao governo do estado, promovido pelo Movimento Negro Capixaba. De acordo com os organizadores, todos os seis candidatos já confirmaram presença. O mediador do debate será o jornalista Alexandre Damázio.

Matemática eleitoral

Fonte da coluna afirma que, ao ir para os lados de Casagrande, o PSD armou uma “arapuca” visando conquistar até 4 vagas de deputado federal, de olho nos concorrentes que têm reduto eleitoral na Grande Vitória. A matemática da coligação PSD/PRP/SDD/PSDB/DEM/PDT leva em conta até o potencial de votos do concorrente Amaro Neto.

Matemática eleitoral II

A ideia é que o coeficiente eleitoral da “perna” se sobreponha à coligação do PT, que tem Helder Salomão e João Coser. A aposta é a de que Amaro vai tirar mais votos dos petistas (em especial na periferia de Cariacica e na Grande São Pedro, em Vitória) do que da coligação, permitindo assim reeleger Sergio Vidigal e Norma Ayub e Jorge Oliveira, e de quebra eleger Neucimar Fraga. É esperar pra ver.

Um leve suspiro

Dando continuidade ao nosso “pensamento positivo” para a recuperação da economia, vai mais um dado divulgado hoje. A Fecomércio estima um aumento nas vendas do Dia dos Pais este ano entre 3% e 4%.