Rose é uma ilha

Passou da hora de ir pra rua

É claro que a campanha ainda não começou oficialmente, mas isso não significa que os candidatos estejam parados. Faltando cinco dias para o calendário chegar na marca da “largada” dessa corrida às urnas, os “pilotos” já estão na “volta de apresentação”. Ou ao menos deveriam.

Passou da hora de ir pra rua II

Enquanto o principal concorrente de Rose de Freitas (Podemos), o ex-governador Renato Casagrande (PSB), não para de circular de norte a sul do ES levando suas ideias para os 78 municípios capixabas dentro do formato de evento chamado “Conversa de Futuro”, Rose segue timidamente “ilhada” na casa dela, em Vitória. A movimentação política até aqui tem sido de reuniões fechadas. A impressão que se tem é que há dificuldades em fazer a campanha decolar.

Marketing nem começou

A informação dada à coluna é a de que a senadora sequer tem um plano de marketing definido, e até o material impresso mais básico de campanha ainda não foi produzido. Muito pouco para quem tem nas mãos o desafio de enfrentar um ex-governador repleto de alianças por todos os lados.

Turbinar o nome

Essa demora em mostrar a cara da campanha faz Rose perder boas oportunidades de ganhar exposição na mídia e fortalecer o nome dela na “pré-largada” da corrida eleitoral. Quem não é visto não é lembrado, e em breve estarão aí as pesquisas de opinião para mensurar o real tamanho de cada candidato ao Palácio Anchieta.

Aridelmo

Até o candidato do PTB, Aridelmo Teixeira, já está postando vídeos nas redes sociais falando o que pensa. Em um vídeo recente, fez a defesa do Escola Viva, com uma crítica a Casagrande (que chamou o projeto de “marketing”).

Municipalista?

Com a bandeira do municipalismo e mais de três décadas de serviços prestados como uma espécie de “despachante” em Brasília, Rose já poderia ter apoios declarados de vários prefeitos – que de fato nutrem simpatia e gratidão por ela. Acontece que a crise financeira deixou as prefeituras em situação ainda mais complicada. Diante das circunstâncias, os prefeitos ficam reticentes em declarar apoio explícito. Se quer enfrentar o desafio, já passou da hora de Rose pisar fundo no acelerador.

Câmara de Cariacica e a eleição da Mesa

O presidente da Câmara de Vereadores de Cariacica, César Lucas (PV), nega, mas fontes da coluna afirmam que estava em gestação uma antecipação da eleição para a Mesa Diretora. Pelo calendário estabelecido no regimento interno, a eleição deve ser realizada no dia 22 de dezembro. Mas uma articulação encabeçada por Lucas e o vereador Celso Andreon (PRTB) teria tentado antecipar a data para hoje. A ideia era a confecção de uma chapa única, que teria à frente o correligionário de Andreon, Wellington Silva. No entanto, ainda não se sabe por qual motivo, o movimento foi suspenso.

Redução do ICMS para energia elétrica

Tramita na Assembleia Legislativa projeto do deputado Bruno Lamas (PSB), que prevê alterar o artigo 5º da Lei Estadual 7.000/2001. O objetivo é reduzir a base de cálculo do ICMS cobrado sobre a energia elétrica residencial, que passaria de 25% para 17%.

Tribunal de Contas aprova contratação de O.S. em Cariacica

Ontem, o TCEES julgou improcedente questionamento sobre a contratação de Organização Social (O.S.) para atuação na área da saúde pública feita pela prefeitura de Cariacica. O chamamento público 001/2018 foi alvo de representação ao Tribunal, com solicitação de medida cautelar, por parte do vereador Professor Elinho (PV), que faz oposição ao prefeito Juninho (PPS). Para o conselheiro Domingos Taufner, não há indícios das irregularidades alegadas pelo parlamentar.

Um deputado para a cidade saúde

Guarapari é um município com 100 mil habitantes e não tem um deputado estadual pra chamar de seu. Os últimos eleitos por lá foram Rodrigo Chamoun e Edson Magalhães, e ambos deixaram os mandatos antes do fim – Chamoun virou conselheiro do Tribunal de Contas e Magalhães se elegeu prefeito da cidade.

Um deputado para a cidade saúde e mais oito

Agora, o meio político local aposta no nome de Gedson Merísio (PSB). Foi o vereador mais votado do município, e teve cerca de 18 mil votos em 2014, quando se candidatou a deputado federal. Com o apoio de Renato Casagrande, Gedson herdou os redutos do ex-correligionário Rodrigo Chamoun. Além de Guarapari, marca ponto em Alfredo Chaves, Rio Novo do Sul, Anchieta, Piúma, Itapemirim, Iconha, Apiacá e Bom Jesus do Norte.