Auditores na bronca

Revista indiscreta

O Sindicato dos Auditores da Receita Federal – Sindireceita – entrou em contato com a Coluna para criticar a volta de uma resolução da ANAC, criada em 2013 mas logo suspensa, que determina “inspeção pessoal” – a famosa revista – em analistas tributários e auditores fiscais da Receita Federal do Brasil que trabalham no controle aduaneiro nos aeroportos internacionais. Em dezembro do ano passado, a liminar que sustava os efeitos da resolução caiu por terra, e a Justiça Federal de Brasília restabeleceu a revista.

Revista indiscreta II

O Sindireceita diz que a inspeção já era feita, mas de forma esporádica, e que agora é “marcação cerrada”, feita também nos veículos oficiais e até nos cães farejadores, independente de quantas vezes pessoas, carros e animais entrem e saiam das áreas de controle aduaneiro. O sindicato diz que a atitude é incoerente, e que deveria ocorrer uma integração de ações com a Receita Federal, para “fortalecer a segurança aeroportuária”.

Apoios

A movimentação para a escolha de lideranças foi intensa na Câmara e no Senado – onde, aliás, a eleição para presidente quase virou “caso de polícia”. Os parlamentares federais capixabas buscaram se posicionar, na difícil tarefa de “inchar o peito” para parecer maior, vinda de uma bancada nanica como a nossa – 10 deputados. Felipe Rigoni (PSB), por exemplo, definiu voto no correligionário alagoano João Henrique Caldas para a presidência da Câmara, mas viu Rodrigo Maia (DEM) se reeleger. Mas a maioria da bancada acabou mesmo apoiando Maia.

Apoios II

No Senado, chamado Câmara Alta, a distribuição de vagas é equânime – três para cada estado. Lá, em meio ao “incêndio” da eleição, a senadora Rose de Freitas (Pode) declarou apoio ao presidente do partido, Álvaro Dias, para a presidência. Como ele declinou, Rose votou em Angelo Coronel (PSD/BA). Já Fabiano Contarato (REDE) e Marcos Do Val (PPS) votaram em Davi Alcolumbre (DEM/AP), que foi eleito. 

Dupla demista

O tumultuado processo no Senado começou na sexta-feira e só terminou no sábado, com direito à anulação do primeiro escrutínio. Com a escolha do “raposa” Rodrigo Maia na Câmara e do estreante Davi Alcolumbre no Senado, os demistas  “lacraram” nas duas Casas Legislativas, apoiados pelo PSL do presidente Bolsonaro.

De pires na mão

Com o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), fica mais distante o sonho de muitos empresários e autoridades de Anchieta, no litoral sul capixaba, de ver a Samarco retomar as atividades. A quebradeira no município é grande, por conta da indiscutível influência da empresa na economia (representa 5% do PIB capixaba).

De pires na mão II

No desespero, o vereador Beto Caliman (DEM) pretende ir à Assembleia Legislativa, já no início da nova legislatura, com o pires na mão, levando representantes da iniciativa privada junto com ele. “Vamos pedir emendas parlamentares para salvar o anchietense do desemprego”, diz.

Foto da Coluna: reprodução internet.