Impressões da posse

Figurino ideológico
Ainda sobre a cerimônia de posse dos deputados e deputadas estaduais, na última sexta, leitora da coluna ligada no “mundo fashion” aprovou os figurinos utilizados para o evento. Segundo ela, não houve excessos na “roupagem”, mas nossa leitora antenada achou ‘descontextualizados’, o tom “vermelho Lula” do vestido de Iriny Lopes (PT) e os trajes de gala militar dos deputados e PMs Capitão Assumção e Coronel Quintino (ambos do PSL).

Não ultrapasse
Na posse, chamou atenção deste colunista a ênfase dada pelo cerimonialista para que fotógrafos e cinegrafistas não circulassem no plenário, “a fim de permitir o livre trânsito dos deputados e deputadas”. Ossos dos ofícios – dos “retratistas”, de avançar o sinal, e do outro, de tentar contê-los. Como consolo a quem não encontrou “o ângulo perfeito”, fotos em alta resolução foram disponibilizadas posteriormente no site da Assembleia Legislativa.

Atrasada e espontânea
Também não passou despercebido o atraso – cerca de 20 minutos – da vice-governadora Jaqueline Moraes (PSB) à cerimônia – que foi interrompida para o anúncio da presença dela. Jaqueline não vestiu “saia justa” e fez questão de cumprimentar a todos que compunham a mesa. Já sentada, distribuía “tchauzinhos” à medida que identificava conhecidos entre os convidados.

Auxílio de luxo
Na hora de entregar a Comenda Domingos Martins no grau Grã-Cruz (estreante e exclusivo para deputados estaduais), o presidente da Ales, Erick Musso (PRB), contou com o prestimoso auxílio do governador Renato Casagrande (PSB).

Lembra dele?
A Coluna também viu, entre os convidados, o ex-senador e ex-secretário da Educação Ricardo Santos, que anda sumido em público, mas nos bastidores está bem articulado junto ao PSDB.

E eu?
Num momento de descontração, Erick Musso brincou com Raquel Lessa (PROS), que ficou encarregada de chamar pelo microfone os 30 deputados para tomar posse, mas esqueceu do presidente. “E eu, não vai me dar posse, não?”, perguntou, num sorriso.

Oposição
Três entidades civis declaradamente “de direita”, que bebem até hoje do movimento do impeachment de Dilma Rousseff , anunciaram oposição ao Governo do Estado na gestão Renato Casagrande. São eles o Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem Pra Rua e o Instituto Liberal do ES (ILES).

Oposição II
Dizem que, desde a candidatura, Casagrande já se mostrava distante das premissas de responsabilidade fiscal, qualidade técnica na gestão e valores de liberdade. O trio direitista afirma que fará “oposição popular a partir das redes e das ruas”. É esperar pra ver o poder de articulação que asseveram.

Ilustração da Coluna: reprodução internet.