Pipi da discórdia
Há alguns dias, a coluna registrou o imbróglio envolvendo o secretário municipal de Meio Ambiente de Vitória, Luiz Emanuel Zouain, e um assessor dele, quando estavam em Brasília e o secretário foi flagrado urinando em via pública, em dezembro do ano passado. O vídeo rodou a internet e choveram críticas ao “despudor” de Zouain.
Ato criminoso
Aqui no ES, um advogado representou contra a dupla no Ministério Público e no Tribunal de Contas, mas até agora os órgãos não se manifestaram. Coube ao MP do Distrito Federal o protagonismo, que peticionou na Justiça uma representação criminal por gesto obsceno (artigo 243 do Código Penal).
Mais problema
Acontece que, xixi à parte, o episódio acabou tendo desdobramento ainda pior. A Prefeitura de Vitória disse que Zouain e o assessor estavam de férias e a viagem não era oficial – o que foi desmentido pelas publicações da dupla nas redes sociais.
Improbidade
Sem contar que a publicação das férias só saiu no Diário Oficial um dia após o fato em Brasília. Além disso, há controvérsias sobre os gastos com a viagem terem sido pagos pelos dois servidores ou pelo erário. Fonte da coluna garante que a atitude da PMV pós-evento pode gerar ação por improbidade.
A mãe da floresta
A vereadora de Nova Venécia, Gleyciaria Bergamim (DEM), assume a maternidade da retomada do projeto Reflorestar – do Governo do Estado – no município. Em nota à imprensa, ela diz que está se articulando com técnicos da Seama em busca de parcerias.
O pai da floresta
Mas, sabedora da proximidade do prefeito Mario Lubiana com o governador Renato Casagrande (ambos do PSB), Gleyciaria parece não se opor a que a “paternidade” seja da prefeitura.
Esesp
Por falar em Nova Venécia, no surfe da onda de sintonia fina com o Palácio Anchieta, a prefeitura fará parceria com a Escola de Serviço do Espírito Santo (Esesp). Serão ofertados cursos de capacitação e palestras para servidores públicos e conselheiros do município.
Dia da Mulher
Neste Dia Internacional da Mulher, a coluna rende homenagem à luta e às conquistas do gênero feminino, lembrando do exemplo da professora nordestina Celina Guimarães Vianna, que aos 29 anos de idade foi a primeira mulher a conquistar o direito de votar no Brasil – foi também a primeira eleitora da América Latina. A Justiça Eleitoral lembra que o fato é de 1927, e se deu no Rio Grande do Norte, no município de Mossoró.
Foto da Coluna: reprodução internet.